A presidente Dilma Rousseff declarou nesta segunda-feira (2) que a Copa do Mundo servirá para engajar as pessoas “na luta contra todos os tipos de preconceito” e desejou que o Brasil seja campeão mundial pela sexta vez. Ela participou de uma cerimônia oficial em Brasília, com a presença do presidente da FIFA, o suíço Joseph Blatter, e o ex-jogador Cafu.
Para Dilma, os estádios estão prontos e muitos foram testados em campeonatos estaduais ou no Campeonato Brasileiro, os aeroportos estão preparados para a demanda adicional e a segurança do país será capaz de proporcionar a todos os torcedores a “tranquilidade para aproveitarem os jogos, festas e passeios para conhecer nossas belezas”. “O deslocamento dos torcedores e turistas pelas cidades-sede será tranquilo e seguro”, garantiu a presidenta.
Antes da apresentação oficial, no Palácio do Planalto, o troféu percorreu as 26 capitais brasileiras e o Distrito Federal. Foi a primeira vez que a taça passou por todas as capitais do país-sede do Mundial. O tour brasileiro da Taça Fifa começou no dia 22 de abril e foi encerrado no dia 1º de junho, em São Paulo. Pelas regras da organização máxima do futebol, apenas chefes de Estado e campeões mundiais podem segurar o troféu.
A Copa do Mundo começa no dia 12 com o jogo de abertura entre Brasil e Croácia, na Arena Corinthians, o Itaquerão. O Mundial terá 64 jogos. A final ocorrerá no dia 13 de julho, no Rio de Janeiro.
Brasil otimista
Uma pesquisa do IBOPE, divulgada nesta segunda-feira (2), mostrou que 51% da população brasileira é a favor da realização da Copa do Mundo no país. Os que são contra o evento totalizam 42%.
Perguntados sobre o que eles próprios pensam, 71% dos entrevistados dizem querer que a Copa dê certo e 11% afirmam querer que dê errado. Os que se dizem indiferentes são 14% do total. Outros 4% não sabem ou não quiseram responder.
O levantamento também apurou a percepção da população sobre o que pensa o brasileiro em relação à Copa. Para 59% dos entrevistados, o brasileiro está torcendo mais para que a competição seja um sucesso. Outros 22% acham que o público deseja que o evento seja um fracasso. Para 12%, a questão é indiferente. Os que não sabem ou não quiseram responder totalizam 7%.
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