Cartas de Carlos Fuentes são trazidas a público

As cartas do escritor e diplomata mexicano Carlos Fuentes, abertas para consulta na semana passada, após 19 anos fechadas a público, estão na Universidade de Princeton (Nova Jérsei, EUA), que comprou a correspondência em 1995. O contrato previa que elas só fossem reveladas dois anos após a morte de Fuentes (1928-2012).

As cartas transitam sobre vários aspectos, viagens, obras literárias, movimentos estudantis, revolução cubana, ou mesmo histórias de família, como as trocadas com o poeta Octavio Paz, também mexicano, de quem Fuentes tinha profunda admiração  e proximidade também.

Escritas a mão, algumas cartas de Cortázar (1914-1984), mostram, pela falta de firmeza da letra, o estado de saúde precário do escritor argentino nos seus derradeiros anos de vida.

García Márquez, colobiano, outro autor que se fixa na correspondência, revela as preocupacões com assuntos politicos; Cuba é um dos principais assuntos nas missivas que trocava com o romancista de Aura e Gringo Velho.

Não se sabe ainda se estas cartam virão a público em forma de edição em livros, ou se ficarão apenas disponíveis para consultas internas na universidade americana.


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