O mercado da infraestrutura

O senador Eduardo Suplicy foi o primeiro orador da parte da tarde e ressaltou como pontos importantes que precisam ser incluídos na melhoria da infraestrutura do País, principalmente nas grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, o trânsito caótico por conta de péssimo planejamento do nosso transporte público. Para dar ainda mais ênfase em seu depoimento, o senador se lembrou da trágica morte do empresário Antonio Bertolucci, na semana passada, atropelado por um ônibus enquanto realizava seu passeio diário de bicicleta.
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Em seguida, João Pedro Flecha de Lima, vice-presidente da Huawei, empresa chinesa de telecomunicações instalada há onze anos no Brasil, apresentou a nova realidade dos smart phones no Brasil e no mundo. “Eles já são mais vendidos do que o próprio PC”, disse, explicando que isso muda a relação que o brasileiro tem com a informação, agora muito mais imediata. Apesar desse dado, Flecha de Lima alertou que muito precisa ser feito para que estejamos totalmente adaptados para suprir essa nova concepção de telefonia e comunicação.

Encerrando o bem-sucedido seminário, o empresário Sérgio Watanabe, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas no Estado de São Paulo (SindusCon), reclamou da falta de incentivos fiscais, por parte do governo, para as empresas que chegam ao Brasil e criticou “a taxa de juros absurda vigente” no País.

Apesar dos problemas, Watanabe revelou que, em sua área, as coisas “vão muito bem, obrigado”. Revelou que o setor “cresce sem parar desde 2004. Antes disso, estávamos estagnados há 25 anos, é verdade, mas a construção civil, de alguns anos para cá, vem de vento em popa”. Para deixar esse crescimento mais claro, o presidente do SindusCon afirmou que mais de um milhão de empregos foram gerados na área desde 2005, influindo diretamente não só na melhoria da infraestrutura mas também no desenvolvimento social.


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