Estamos ansiosos… é na próxima quinta-feira (12). Pouco antes do jogo de abertura da Copa do Mundo, um brasileiro paraplégico entrará em campo – usando um andador robótico movido por seus sinais cerebrais – para dar pontapé inicial do mundial.
Ontem, o jornal Folha de S.Paulo, ao noticiar o fato, requentou nota publicada em março, questionando os avanços no campo da neurociência (veja o link). Porém, é inegável a grandiosidade e importância do projeto que conduz o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, uma das grandes referências científicas na pesquisa de interface cérebro-máquina. Recentemente, Francis Collins, ex-diretor do “Projeto Genoma”, se disse encantando com os resultados, que podem dar a ele o Prêmio Nobel de Ciência. Para entender o que há por trás da previsão de fracasso do esqueleto-robô da Copa, clique aqui.
A BRA-Santos Dumont I, desenvolvido de modo a ser controlado pelo pensamento, é resultado de mais de 30 anos de pesquisa e integra o Walk Again (Andar de Novo). A pesquisa foi capa da Brasileiros de abril. Ainda na edição, Nicolelis descreve a emoção de ter visto os primeiros passos do exoesqueleto em artigo exclusivo. Veja abaixo o vídeo que registra seu funcionamento. É emocionante.
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