Espanha em Holanda se enfrentaram no início da tarde dessa segunda-feira, dia 23, na Arena Itaquera, em São Paulo. As duas seleções entraram em campo relativamente tranquilas, apesar da classificação antecipada de ambas, a liderança do grupo garantia o não enfrentamento com o primeiro colocado do Grupo A nas oitavas-de-final, possivelmente o Brasil.
Enquanto isso, em Curitiba, Austrália em Espanha também entravam em campo para a patética despedida dos atuais campeões do mundo, desclassificados por antecipação após sofrer duas derrotas nos dois primeiros jogos da Copa.
Voltando para São Paulo, quando a bola começou a rolar, os dois times abusavam de seus craques, Robben pelo lado europeu, e Alexis Sanchez pelos sul-americanos. Amparados pela torcida claramente maior, nos primeiros minutos de jogo, era o Chile quem tinha mais a bola, quem mais tentava.
Nos contra-ataques, principal arma da Holanda até agora na Copa do Mundo, Robben assustava. No melhor lance do primeiro tempo ele partiu do meio de campo em velocidade, tirou do zagueiro chileno na entrada de área e, de canhota, bateu no cruzado, a bola passou assustando.
Antes do final da etapa inicial, aos 43, Gutiérrez cabeceou sozinho com perigo, a bola passou tirando tinta da trave na melhor chance do Chile no primeiro tempo.
O segundo tempo começou como acabou o primeiro, muito equilibrado. Chilenos e brasileiros faziam o coro para a entrada do camisa 10 da “Roja”, o palmeirense Valdivia. Aos 19, Sanchez, o craque do Barcelona, quase fez um golaço, após dar belo drible no zagueiro holandês, meter a bola por entre as pernas do marcador e, sem ângulo, bater em cima do goleiro.
No minuto seguinte a resposta, mais uma vez com Robben em arrancada do meio de campo e que terminou nas mãos do goleiro Bravo. A Holanda sentia a falta do atacante Robin van Persie, suspenso, principal finalizador da equipe.
O técnico chileno mostrou que realmente queria a primeira colocação do grupo e colocou seu time para o ataque, com a saída do zagueiro Francisco Silva para a entrada do meia Valdivia. A Holanda também trocou, aos 30 minutos Fer entrou no lugar de Sneijder e, no minuto seguinte, gol da Holanda, justamente de Fer. Robben bateu escanteio curto para Janmaat, que cruzou na cabeça de Fer sozinho, dentro da área, cabecear com estilo sem chances para Bravo.
Faltando 15 minutos para o final do jogo, a situação chilena não era fácil, para classificar em primeiro só a vitória prestava. Como a classificação já estava garantida, os sul-americanos não se importaram de subir ao ataque e abrir ainda mais sua retaguarda para os rápidos contra-ataques dos Laranjas. Em um deles, aos 46 minutos, adivinha quem foi acionado? Sim, ele mesmo, Robben. O atacante partiu em velocidade na lateral, levou a bola quase ao limite da linha de fundo e deu belo passe para o meio, para a chegada de Depay, que só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes.
Final do jogo, Holanda, primeira colocada do Grupo B, 2, Chile, que passou em segundo, 0. Ah, na partida complementar do grupo a Espanha finalmente fez o que dela se esperava, não tomou conhecimento da Austrália, venceu por 3 a 0. Infelizmente foi muito tarde para os atuais campeões do mundo, que voltam para casa mais cedo.
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