Desde o dia 1º de janeiro, quando a TV Globo exibiu o especial Tim Maia – Vale o que Vier, uma adaptação da cinebiografia do cantor (Tim Maia), muita polêmica tem aparecido nas redes sociais. O diretor do filme, Mauro Lima, chegou a pedir em seu Twitter que as pessoas não assistissem ao especial, mas, sim, ao filme original.
Para quem viu o filme, ficou claro, no especial da Globo, que fatos foram omitidos, como o momento em que Roberto Carlos dá a Tim Maia (que estava em uma fase ruim e completamente duro) uma par de botas e algumas notas de dinheiro (amassadas e jogadas ao chão por um dos funcionários da equipe do Rei).
Outro tema que virou discussão foi a real participação de Roberto na carreira de Tim. No especial da Globo, Roberto Carlos deixa claro que foi ele que deu a “grande oportunidade a Tim, apresentando-o à gravadora CBS”. Já, no filme, Tim Maia tem um relação bem mais conturbada com Roberto, sofrendo muito para conseguir um mero encontro com o antigo parceiro do The Sputniks.
Em texto publicado da Folha de S.Paulo, nesta segunda-feira (5), o jornal cita uma entrevista perdida de Tim Maia de 1995 (e publicada pela primeira vez na Brasileiros em 2009), na qual ele afirma ter lançado Roberto Carlos.
“Elis Regina te lançou?” Peraí, eu que lancei Roberto Carlos, como é que pode ela me lançar? Vamos com calma. Mas aí saíram com essa: ‘Elis Regina lança Tim Maia’. Isso foi uma armação, mas ela não teve nada com isso.”
“Eu lancei o Roberto Carlos, fiz um monte de coisa, um monte de parada aí, altas jogadas.”
”Mas eu acho que o Roberto Carlos tá certo. Ele tá aí há trinta anos fazendo sucesso. E a minha mãe gostava dele demais. Até a minha mãe falecer, ele ligou pra ela todo Natal, fazia aquela média, ele conhece meus irmãos todinhos, minhas irmãs, assim como eu também conheço os dele. Nós fomos criados juntos. Por isso, eu achei muito estranho quando eu voltei dos Estados Unidos, ele me deu a maior podada. Porque quando eu voltei, precisava de um apoio.”
Leia integra da entrevista: Tim Maia Inédito
No Blog Quintessência, o jornalista Marcelo Pinheiro fala sobre o disco de 1976 de Tim. Leia aqui.
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