Agenda: Confira as exposições da semana

“Pra Que” (2007-2009), instalação de Eliane Prolik. Foto: Divulgação
“Pra Que” (2007-2009), instalação de Eliane Prolik. Foto: Divulgação

Pra Que (2007-2009), individual de Eliane Prolik na Pinacoteca de São Paulo, de 3/3 a 21/5

O museu apresenta a instalação Pra Que da artista curitibana Eliane Prolik. A obra já foi exposta em Londrina e Curitiba e faz parte da coleção da instituição desde 2012. O trabalho é composto por 
45 placas de veículo em alumínio que ficam suspensas na parede e possuem palavras em relevo branco sobre branco. Segundo a artista, a produção trata da experiência urbana, dos fluxos do trânsito e do pensamento e formulação de linguagem. Cada placa é um objeto em si, porém aberto a conexões e associações com as demais.

“Vestígios de uma Obra”, Cristina Motta. Foto: Divulgação
“Vestígios de uma Obra”, Cristina Motta. Foto: Divulgação

AGUATÁ – …… C …..A …O …. S, exposição de Artur Barrio e Cristina Motta no Anexo Millan, São Paulo, de 8/3 a 8/4

Acompanhado da fotógrafa Cristina Motta, o artista Artur Barrio expõe no salão principal do Anexo Millan, onde cria, poucos dias antes da abertura, uma situação ou experiência inédita. A galeria não divulga como será ação, mas afirma que, assim como em outros projetos, Barrio quebrará com as expectativas associadas ao espaço expositivo. Já a a fotógrafa Cristina Motta apresenta, no salão de entrada do espaço, cerca de 30 fotografias inéditas produzidas em 2016, divididas em duas séries (Vestígios de uma Obra e Águas Envenenadas). Nas obras, a artista aplica técnicas da pintura à fotografia.

“Ocupar e Resistir”, Camila Soato. Foto: Divulgação
“Ocupar e Resistir”, Camila Soato. Foto: Divulgação

Caviar é Uma Ova!, individual de Camila Soato na Zipper Galeria, São Paulo, de 7/3 a 8/4

Em sua nova exposição na Zipper, Camila Soato trata de questões de gênero, além de discutir  o status da pintura na era da apropriação de imagens. Com curadoria de Paula Borghi, a mostra reúne cerca de 30 trabalhos inéditos em distintos formatos. 
Vencedor do prêmio de Melhor Exposição Prêmio PIPA Voto Popular (2013),  o trabalho de Soato é agressivo, tratando de temas politizados como as manifestações políticas e a opressão da mulher.

Sem Título, Helô Sanvoy. Foto: Divulgação
Sem Título, Helô Sanvoy. Foto: Divulgação

O que não se pode dizer, individual de Helô Sanvoy na Galeria Andrea Rehder, São Paulo, até 24/3

A exposição apresenta trabalhos de diferentes suportes do artista Helô Sanvoy. Um primeiro agrupamento de obras traz questões referentes ao meio artístico, refletindo sobre a estrutura do espaço expositivo e, especialmente, o cubo branco. Nesse segmento da mostra estão trabalhos feitos com livros e catálogos de exposições. Já na segunda parte, o artista aborda questões referentes à mídia – especificamente jornais impressos –  com obras baseadas em recortes de publicações.  A partir da técnica da colagem, o artista altera as notícias, criando novas versões.

Tapeçaria sem título de Ebony G. Patterson. Foto: Divulgação
Tapeçaria sem título de Ebony G. Patterson. Foto: Divulgação

Mostra Itinerante da 32ª Bienal de São Paulo, Galeria do Palácio das Artes, Belo Horizonte, até 23/4

Ao longo de 2017, a 32ª Bienal de São Paulo terá recortes exibidos em diversas cidades no Brasil, além de Portugal e Colômbia. Belo Horizonte foi uma das escolhidas para receber a mostra que, nesta versão autônoma,  procurar estabelecer relações com temas caros ao contexto de Minas Gerais. Do total de 81 artistas que foram representados em São Paulo, são exibidas obras de 19 brasileiros como Bárbara Wagner e Jonathas de Andrade. Já entre os estrangeiros, há trabalhos de nomes como a jamaicana Ebony G. Patterson  e o chileno Felipe Mujica.

“Sobrevoo”, instalação de Marcos Amaro. Foto: Divulgação
“Sobrevoo”, instalação de Marcos Amaro. Foto: Divulgação

Sobrevoo, individual de Marcos Amaro no Centro Cultural Correios, São Paulo, até 18/6

Na exposição, o artista paulistano apresenta cerca de 20 obras, entre esculturas e colagens compostas de resíduos aeronáuticos. Filho de aviador, Marcos Amaro cria obras que combinam carcaças de aviões, tecidos, cordas, feltros e outros materiais envelhecidos, que ele adquire em leilões. As produções chegam a ter 4 metros de largura e 5 metros de altura. Com curadoria de Ricardo Resende, a mostra também investiga os limites entre a escultura e a instalação.


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