The Politics of Images, individual de Alfredo Jaar na Galeria Luisa Strina, São Paulo,até 29/4
Em sua segunda individual na galeria, o artista chileno apresenta a instalação The Sound of Silence (2006). O trabalho conta a história de Kevin Carter (1960 – 1994), fotojornalista sul-africano que se suicidou após tirar a foto de uma criança em estado de inanição se rastejando pelo chão enquanto um abutre a observa. Na instalação, Jaar discute as responsabilidades do fotógrafo, daqueles que controlam a disseminação das imagens, e finalmente, do espectador. A exposição também reúne outras produções do chileno, como One Million Points of Light e Searching for Africa in LIFE, que tratam da distribuição e circulação de imagens na esfera pública.
A Conversa Invisível, Sesc Santana, São Paulo, até 18/6
Com obras de Paulo Bruscky, Vera Helena, Hilal Sami Hilal e Anna Maria Maiolino, a mostra A Conversa Invisível discute a possibilidade de diálogo no mundo contemporâneo. A língua como índice e símbolo de fala é apresentada por Bruscky e Vera Helena, enquanto Maiolino e Hilal refletem sobre a comunicação com poucas palavras. Em conjunto, os trabalhos revelam um movimento que se forma a partir desses diálogos silenciosos. Todas as obras apresentadas fazem parte do acervo do acervo Sesc de arte brasileira.
Marcus Vinicius – A cor das escolhas, individual do artista na Galeria Marcelo Guarnieri, Rio de Janeiro, de 23/3 a 6/5
Em sua segunda exposição individual no Rio de Janeiro, o artista Marcus Vinícius apresenta obras inéditas, produzidas em 2016 e 2017, em que explora a cor e suas nuances. São cerca de 100 obras que medem 30cmX35cm cada e são feitas em MDF pintado com tinta acrílica e vidro transparente. Na mostra as pinturas estão agrupadas por tonalidade, em cinco conjuntos, compostos por 20 obras cada: avermelhados, amarelados, azulados, esverdeados e multicoloridos.
Projeto em Preto e Branco, galeria Silvia Cintra + Box4, Rio de Janeiro, até 15/4
A mostra é composta por obras em preto, branco, ou preto e branco que vão desde os anos 1970 até trabalhos feitos especialmente para a ocasião como uma instalação de Cinthia Marcelle. Outro destaque da exposição são dois desenhos de Nelson Leirner da década de 1970, que fazem parte da série Uma linha dura não dura produzidos durante o período da ditadura militar no Brasil. Esses desenhos nunca foram mostrados e são parte da coleção pessoal de Leirner. Outros artistas como Fernanda Gomes, Marcelo Cidade, Marcius Galan e Mira Schendel também participam da mostra.
Fotografias, Manipulações e Apropriações, individual de Vera Chaves Barcellos no Paço Imperial, Rio de Janeiro, até 21/5
A mostra apresenta uma amplo panorama da obra de Vera Chaves Barcellos. A seleção de trabalhos, feita pela própria artista, abrange um recorte temporal de mais de quatro décadas de sua produção criativa, ancorada na utilização estética, crítica e reflexiva da imagem fotográfica. A exposição apresenta obras representativas dos diversos modos de utilização do emprego da cor e da imagem fotográfica experimentados pela artista desde os anos 1970 até a atualidade. Assim, registros fotográficos, imagens coletadas da mídia impressa, televisiva e da internet, geram séries sequenciais que, expandidas e reconsideradas pelo pensamento visual da artista, originam e estimulam ângulos inéditos de relacionamento com a fotografia.
Retratos, coletiva na Galeria Millan, São Paulo, até 8/4
Com curadoria de Rafael Vogt Maia Rosa, a exposição reúne 30 obras de artistas brasileiros que, a partir da década de 1960, tomaram o retrato como campo de investigação. A seleção evidencia experimentações na arte contemporânea brasileira realizadas através do retrato, sem determinar recorte cronológico ou leituras específicas. Estão incluídos trabalhos de artistas como Wesley Duke Lee, Tunga, Mario Cravo Neto, Waldemar Cordeiro, Geraldo de Barros, Carlos Fajardo, Claudio Tozzi, e Lenora de Barros.
Leonilson: Arquivo e Memória Vivos, individual do artista no Espaço Cultural Airton Queiroz, Fortaleza, até 9/7
Organizada pelo Projeto Leonilson, mantido por familiares e amigos do artista cearense, e pela Fundação Edson Queiroz, a mostra, de cerca de 120 obras de José Leonilson Bezerra Dias, apresenta uma seleção de trabalhos do artista, incluindo obras inéditas ou pouco conhecidas pelo público. A curadoria é de Ricardo Resende, atual curador do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea. Para esta exposição, a curadoria indicou obras de acervos de diversas instituições do Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará, além de coleções de colecionadores particulares.
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