As descobertas de Jiri Kolar: colagem e experimentação, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, até 2/4
A exposição apresenta cerca de 70 colagens do tcheco Jiri Kolar. Poeta, escritor e tradutor, Kolar foi um dos premiados na 10ª Bienal de São Paulo (1969). O artista empregava diferentes técnicas e materiais desde a xilogravura até a stratifie – método de colar papéis coloridos e cortá-los com bisturi.Ao longo de sua trajetória, Kolar sofreu diversas perseguições do regime comunista, tema bastante presente em sua produção
Sublimação, Galeria Marília Razuk, São Paulo, até 18/3
A exposição é a segunda individual de Flávia Bertinato no espaço. Além da série de fotografias que dá título à mostra, também ganha destaque uma nova configuração de Rapunzel, instalação apresentada no CCBB do Rio de Janeiro em 2016. A instalação integra carretéis revestidos de madeira, tesouras cirúrgicas pintadas na cor dourada e tranças, realizadas manualmente a partir de fibras de sisal. A obra tenciona o momento de maior dramaticidade do conto popular, por reportar-se ao corte dos cabelos da protagonista.
Permissão Para Falar, coletiva na Athena Contemporânea, Rio de Janeiro, até 25/3
Tomando a palavra como ponto de partida, a mostra propõe uma reflexão sobre o lugar da fala e da escuta. A curadora Fernanda Lopes selecionou nove artistas: Beto Shwafaty, Diego Bresani, Jaime Lauriano, Lais Myrrha, Laura Belém, Paula Scamparini, Sara Ramo, Vanderlei Lopes e Yuri Firmeza. Em comum, todos os trabalhos fazem referência ao discurso e à história como construções, com interesse especial nos usos e variações de significados que as palavras podem assumir, dependendo de quem fala e de quem escuta.
A Vida Não Basta, Galeria Almeida e Dale, São Paulo, até 7/4
Com curadoria de Denise Mattar, a exposição apresenta a produção de José Antonio Silva. Trabalhador rural, o pintor se destacou em 1948, quando apresentou uma mostra individual na Galeria Domus, em São Paulo, onde Pietro Maria Bardi adquiriu seus quadros para o acervo do Masp. A exposição reúne mais de 50 obras que compreendem quatro décadas de produção artística, desde o final dos anos 1940 até meados dos anos 1980, trazendo um recorte da diversidade da obra de Silva, que tratou de temas distintos como o mundo rural e o catolicismo.
Sobre o Vazio, Espaço Cultural do Banco da Amazônia, Belém, até 7/4
Indicado ao Prêmio PIPA em 2010, Alberto Bitar interessa-se pelo tema da memória. Na série Todo Vazio, por exemplo, o paraense fotografou o apartamento em que viveu por mais de duas décadas com a família antes que fosse repassado para outros moradores. Já na série Qualquer vazio, registrou quartos de hotéis recém-abandonados por seus hóspedes. Além delas, outras três séries integram a individual, vencedora do Prêmio Banco da Amazônia de Artes Visuais 2017: Completude, Sem título e Breve Vazio, as três produzidas depois de 2010.
Arco Madrid, a feira de arte contemporânea espanhola, até 26/2
Em sua 36a edição, a feira reúne 200 galerias de 27 países. O Brasil é representado por 13 casas como Casa Triangulo, Vermelho, Jaqueline Martins e Luciana Brito. Nessa edição, o país convidado é a Argentina, que comparece com 13 galerias, todas de Buenos Aires. Madri recebe ainda uma série de mostras paralelas na cidade dedicadas à arte argentina, como a retrospectiva de Jorge Macchi, organizada pelo Malba, no Centro de Arte Dos de Mayo.
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