OSSO Exposição-apelo ao amplo direito de defesa de Rafael Braga, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, de 27/6 a 30/7
Em parceria com o Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), o Instituto Tomie Ohtake concebe uma exposição para debater o estatuto dos direitos humanos no Brasil. A questão central abordada é o caso de Rafael Braga, único preso das manifestações de Junho de 2013, que foi condenado a 11 anos de prisão pelo suposto porte de maconha, cocaína e um rojão. A mostra, que tem curadoria de Paulo Miyada, conta com obras de 28 artistas consagrados como Cildo Meireles, Carmela Gross, Nuno Ramos e Anna Maria Maiolino.
Coleções em diálogo: Pinacoteca de São Paulo e Museu Nacional Soares dos Reis , em cartaz na Pinacoteca de São Paulo, de 24/6 a 2/8
Com o intuito de criar um diálogo entre a arte nacional e a portuguesa, a Pinacoteca expõe obras pertencentes ao Museu Nacional Soares dos Reis, localizado na cidade do Porto. São esculturas, pinturas e desenhos e gravuras que revelam as singularidades da arte portuguesa, repleta de representações de paisagens e do cotidiano. Com curadoria de Elisa Soares, a mostra faz parte de um programa que busca construir relações entre a coleção da Pinacoteca e a de outras instituições afins, possibilitando novas leituras do próprio acervo.
Corte-Contaminação-Contato, individual de Ricardo Basbaum na Galeria Jaqueline Martins, em São Paulo, até 22/07
A curadora Marta Mestre apresenta uma ampla seleção de trabalhos de Ricardo Basbaum. São exibidos desenhos, pinturas, fotografias, peças gráficas, vídeos e objetos produzidos entre 1981 e 1996. A mostra propõe conexões com o presente, fazendo uma revisão das narrativas sobre a arte dos anos 1980. Os destaques da exposição ficam por conta da série Cabelo (1985-86), o projeto Olho (1984-1990) e o projeto NBP – Novas Bases para a Personalidade (1989/90).
Luzescrita, no Espaço Cultural Porto Segura, em São Paulo, até 30/7
A mostra reúne trabalhos de Arnaldo Antunes, Fernando Laszlo e Walter Silveira. São cerca de 60 obras, entre vídeos, objetos e fotografias, que transformam poemas em imagens e versos em luz. Os trabalhos são apresentados em duas salas completamentares. Em uma delas, a Sala Clara, com as paredes totalmente brancas e cheia de luz, estão expostas as fotografias. Já na Sala Escura, pintada de preto e com iluminação controlada, estão os objetos e instalações utilizados por Fernando Laszlo para a produção das fotos da primeira sala.
O animal que logo sou, individual de Romain Dumesnil na Zipper Galeria, em São Paulo, até 15/7
Com curadoria de Michelle Sommer, a mostra apresenta a produção de Romain Dumesnil. O artista reflete sobre a noção de matéria e seres vivos e aponta para temas relacionados a cosmogonias e denominações comuns do natural e artificial, humano e não humano. A exposição é a terceira abrigada pelo projeto Zip’Up neste ano, programa criado em 2011 que se dedica a projetos curatoriais inéditos de nomes em emergência na cena artística atual.
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