Quem Tem Medo de Teresinha Soares?, individual da artista no Masp, São Paulo, até 6/8
Com curadoria de Rodrigo Moura, a mostra apresenta um panorama da obra da artista mineira Teresinha Soares. São pinturas, desenhos, gravuras, caixas-objetos, relevos e instalações, além de documentação fotográfica sobre as performances e happenings pioneiros de Soares. Precursora na abordagem de temas como liberação sexual, violência contra a mulher, maternidade e prostituição, a artista também fez obras sobre acontecimentos políticos, como na série de pinturas Vietnã (1968). A representação do corpo é um dos temas mais recorrentes de sua obra, abrangendo desde o erotismo e o sexo, até o nascimento, a morte e a relação com a natureza.
Todo Mundo É, Exceto Quem Não É, 13ª Bienal Naïfs do Brasil no Sesc Belenzinho, São Paulo, até 2/7
O Sesc Belenzinho traz para a capital paulista a primeira itinerância da Bienal Naïfs do Brasil, evento sediado em Piracicaba e que já está em sua décima terceira edição. São 228 obras, criadas por 152 artistas de todas as regiões do país, com curadoria de Clarissa Diniz, Claudinei Roberto da Silva e Sandra Leibovici. Sem a rigidez e a formatação da arte acadêmica, os artistas utilizam diferentes meios e suportes na realização de seus trabalhos.
Da Iniciativa Utópica (Permissão em Cadência), individual de Rodrigo Garcia Dutra na Galeria Superfície, São Paulo, até 27/5
Na exposição, o artista Rodrigo Garcia Dutra investiga a relação entre a forma e a natureza. Entre os trabalhos destacados estão objetos em bronze, reproduções de um maracá original indígena.Também é sugerida na galeria uma sala de chá, que faz referência a uma imagem de Lygia Pape (Casa Japonesa). Nela, Garcia Dutra ativa tablados de madeira que mimetizam tatames orientais para receber uma nova versão de cerimonia de chá verde.
Cícero Dias – Um Percurso Poético, individual do artista no Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, até 3/7
A exposição apresenta 125 trabalhos do artista pernambucano Cícero Dias. Com curadoria de Denise Mattar e Sylvia Dias, filha do artista, a exposição evidencia a relação do pintor com poetas e intelectuais brasileiros, e sua participação no circuito de arte europeu. A mostra é dividida em três grandes núcleos: Brasil, Europa e Monsieur Dias – Uma Vida em Paris.Além das obras, o visitante encontrará textos e fotos de personalidades como Manuel Bandeira, Gilberto Freyre, Pablo Picasso e José Lins do Rego sobre a obra do artista.
Insider, coletiva com obras de Inna Cymlich e Luca Parise na Galeria Fita Tape, São Paulo, até 3/6
A exposição relaciona as obras e trajetórias distintas dos artistas Inna Cymlich e Luca Parise. Com diferentes influências e nacionalidades, ainda assim eles compartilham um detalhe específico: trabalharam no mercado de arte antes de produzirem como artistas. A exposição apresenta a produção de ambos, em suas diferentes pesquisas e improváveis conexões. Paralelamente, através de um zine com entrevistas, a mostra também investiga a conexão entre a produção artística e o mercado.
Letícia Parente – Eu Armário de Mim, individual da artista na Galeria Jaqueline Martins, São Paulo, até 20/5
Uma das pioneiras da videoarte no Brasil, Letícia Parente apresenta uma retrospectiva com vídeos, fotografias e uma instalação. Conhecida por subverter o cotidiano em suas experimentações na década de 1970, a artista baiana explora temas como o corpo e questões existenciais. Um dos destaques da mostra é a instalação Medidas, composta de sete estações. Em cada uma delas, o visitante submete- se a exames físicos — de peso, altura, proporções da face, pressão etc. Também há trabalhos em papel produzidos nas décadas de 70 e 80 com um viés feminista.
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