Anac vai investigar uso de drones no Sambódromo

Com a ajuda de um veículo aéreo não tripulado, águia da Portela "voa" no Sambódromo - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Com a ajuda de um veículo aéreo não tripulado, águia da Portela “voa” no Sambódromo – Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu dois processos administrativos para investigar o uso não autorizado de veículos aéreos não tripulados (vants) e o pouso de paraquedistas durante o desfile da Escola de Samba Portela, no Sambódromo, na noite de segunda-feira (16). O vant (também conhecido como drone), no formato de uma grande águia, voou à frente da escola durante o desfile.

Segundo a Anac, outros 400 pequenos vants foram operados pela Portela, que se apresentou no Sambódromo no segundo dia de desfiles. A agência informa que a operação desses equipamentos em áreas densamente povoadas e sem o certificado de autorização de voo experimental é proibida.

A Anac informou que, antes do desfile, a Portela chegou a pedir informações sobre a operação dos vants, mas não teve autorização para usá-los. Os responsáveis pela operação dos equipamentos estão sujeitos a ações civis e penais, de acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica.

Outro procedimento administrativo apurará o lançamento de paraquedistas na passarela durante o desfile. O objetivo é saber se os envolvidos têm as habilitações requeridas. A assessoria de imprensa da Portela foi procurada pela Agência Brasil, mas, até o momento de publicação desta matéria, não se manifestou sobre o assunto.


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