
Los Carpinteros: Objeto Vital, Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, até 12/10
A exposição é uma ampla retrospectiva do celebrado coletivo cubano criado em 1992 por Dagoberto Rodriguez, Marco Castillo e Alexandre Arrechea. São mais de 70 obras, entre desenhos, aquarelas, esculturas, instalações e vídeos. Dentre os trabalhos, destacam-se os móveis de madeira em forma de edifícios, as construções com legos e os instrumentos musicais em metamorfose, como Nueve Tambores Cuadrados (2011) e Cuatro Guitarras (2015). Com curadoria de Rodolfo de Athayde, essa é a maior retrospectiva que o grupo já recebeu, apresentando trabalhos nunca exibidos fora de Cuba.

O que Vem com a Aurora, Casa Triângulo, de 30/7 a 27/8
A exposição coletiva com curadoria de Bernardo Mosqueira reúne 27 trabalhos que apresentam imagens ou instrumentos comprometidos com a criação de um mundo diferente. Participam da mostra artistas como Carolina Caycedo, Vivian Caccuri, Opavivará e Luisa Nóbrega. A mostra busca reunir diferentes maneiras de pensar o mundo a partir de suas margens, refletindo sobre questões feministas, de gênero, raciais, ecológicas, amorosas, sexuais, políticas, dentre outras.

Jogos do Sul, coletiva no Centro Municipal de Artes Helio Oiticica, Rio de Janeiro, de 3/8 a 22/10
A exposição pretende provocar uma reflexão sobre o chamado “modelo olímpico”, formado pelo binômio “beleza atlética x massa feliz”. A mostra apresenta uma outra perspectiva da competição e do esporte, tomando como referência os Jogos Mundiais Indígenas, realizados em Palmas, TO. Integram a exposição artistas como Paulo Nazareth,Cristiano Lenhardt e Antje Majewski

Vitrines e fachadas – Dois ensaios paulistanos de Dulce Soares, no Instituto Moreira Salles, São Paulo, de 30/07 a 27/11
A mostra recupera duas séries realizadas pela fotógrafa Dulce Soares (1943) em São Paulo: Barra Funda, de 1977, e Vestidos de noiva, de 1978-1979. A primeira foi feita em 1971, quando Soares foi contratada pela Secretaria da Cultura para registrar o Bairro da Barra Funda. Já na segunda, ela faz um documento do sistema de produção dos vestidos de noiva e uma reflexão sobre a relação entre a mulher e o sonho do casamento.

Cartas ao prefeito: São Paulo, PIVÔ, São Paulo, de 30/07 a 27/8
A exposição faz parte de um projeto mundial que já aconteceu em cidades como Nova Iorque, Atenas e Buenos Aires. Em cada uma destas cidades foi exposto um conjunto de cartas que cinquenta arquitetos locais escreveram para o seu Prefeito, expressando suas utopias para a cidade. A edição de São Paulo acontecerá estrategicamente durante a corrida eleitoral para a prefeitura, e será acompanhada por um intenso conjunto de debates. No final da exposição todas as cartas serão enviadas para o prefeito.

RATSREPUS, individual de Fabiano Rodrigues na Galeria Andrea Rehder, São Paulo, até 14/8
Como seriam os skatistas num mundo paralelo? A partir dessa pergunta o artista Fabiano Rodrigues e o profissional Akira Shinoma improvisaram movimentos e sincronizaram desencontros, desconstruindo a linguagem corporal do skate. As imagens resultantes das sessões se tornaram matéria prima para uma obra em vídeo e uma série de autocolagens em grande formato que compõem a mostra, em cartaz na Galeria Andrea Rehder

Em Polvorosa – Um Panorama das Coleções do MAM Rio, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, até 6/11
A exposição apresenta mais de 100 obras do acervo do MAM que, em conjunto, formam um panorama da produção artística desde o final do século XIX até hoje. Entre os destaques internacionais serão apresentadas obras de Pollock, Henri Moore, e Keith Haring. Os artistas brasileiros, como Ivens Machado, Waltercio Caldas e José Damasceno, são representados em instalações que serão vistas em conjunto pela primeira vez. Ainda haverá obras de Willys de Castro e Hélio Oiticica. Com curadoria de Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes,a mostra ocupa o segundo andar da instituição.

Cidades Invisíveis, coletiva na Associação Cultural Despina, Rio de Janeiro, até 30/8
Inspirada pelo livro homônimo do grande escritor italiano Ítalo Calvino, a coletiva traz obras de nomes como Milton Machado, Hildebrando de Castro, Ana Holck e Marcos Chaves. Os artistas refletem sobre os diversos processos de reconstrução pelos quais a cidade do Rio tem passado nos últimos tempos. Com obras de diferentes técnicas e suportes, a mostra procura estimular a discussão em torno do que percebemos, pretendemos ou imaginamos em termos de ocupação e uso do espaço urbano.

Sebastião Salgado, individual do fotógrafo na Galeria Silvia Cintra + Box 4, Rio de Janeiro, até 3/9
A exposição faz um apanhado de importantes momentos da obra de Salgado desde os anos 70 até o presente. O ponto de partida é um conjunto de fotografias feitas na América Latina, que deu origem ao primeiro livro de Salgado.Representando a década de 80, há cinco imagens que o fotógrafo realizou na Serra Pelada. Os anos 90 estão representados por três obras, sendo uma delas a maior imagem da exposição, na qual há uma estação de trem lotada de pessoas na Índia. Finalizando a mostra, há 18 imagens da série “Gênesis”.
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