Aberta há dois anos no Rio de Janeiro, após uma reforma de seis anos, que consumiu mais de R$ 80 millhões de investimento, a Casa Daros vai fechar as portas ao público no dia 13 de dezembro. A data de encerramento das atividades foi divulgada na quarta-feira (13), em entrevista coletiva com a presença do diretor da Daros, Dominik Casanova, de seu curador, Hans-Michael Herzog, e o presidente do conselho da Coleção Daros Latinamerica, Christian Verling.
Casanova atribuiu a decisão, que pegou funcionários, artistas e público de surpresa, aos altos custos de manutenção e à necessidade de aumentar a circulação internacional das obras.
Na tarde de terça-feira (12), a assessoria de imprensa da instituição havia soltado um comunicado em que anunciava sua última exposição, Ficción y Fantasía – Arte de Cuba. Com 140 obras de 15 artistas do país, a mostra será aberta em setembro. No momento, está em cartaz a exposição Made in Brasil, com trabalhos de sete artistas brasileiros, entre eles Waltercio Caldas e Ernesto Neto.
O museu é o braço brasileiro da coleção suíça Daros Latinamerica, com sede em Zurique, e é mantido com recursos privados do casal de colecionadores Ruth e Stephan Schmidheiny. Eles detêm o maior acervo de arte contemporânea latino-americana da Europa. Ao todo, são 1200 obras de 120 artistas, nascidos ou que vivem na América Latina.
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