Desde quarta-feira, não se pode afirmar ao certo se a língua mais falada no Pavilhão da Bienal é o português. Com o grande número de estrangeiros na sp-arte, o que mais se ouve pelos corredores e estandes do evento são conversas em inglês, além de um pouco de francês, italiano e espanhol. Afinal, além dos vários colecionadores de fora, 41 das 122 galerias reunidas na feira são de outros países, o maior número das nove edições do evento.
[nggallery id =16137]
Muitas delas buscam no Brasil um novo mercado, inclusive como escape para a crise econômica que afeta o hemisfério norte. Destas, as europeias são o melhor exemplo. “No ano passado vendemos bem aqui na sp-arte. Já na Europa, as coisas vão mal”, conta Ignacio Mugica, que vem pela segunda vez para a feira com a espanhola Carreras Mugica, que traz obras de Miró, Calder e Serra. A galeria, de Bilbao, está vendendo uma escultura de Calder por R$ 700 mil que ainda não foi comercializada.
Outra europeia que se destaca é a londrina Sprovieri, que trabalha com arte conceitual de nomes internacionais. Entre os brasileiros estão Chelpa Ferro, Cinthia Marcelle e Matheus Rocha Pitta, que teve destaque na última Bienal de São Paulo. Também pelo segundo ano na sp-arte, o galerista Niccolò Sprovieri confirma: “Em 2012 minhas vendas aqui foram excelentes, fiquei muito surpreso. Esse ano ainda espero que o fim de semana seja bom”.
Deixe um comentário