Por um lado, o setor econômico que sustenta este segmento tende a permanecer estável apesar da crise internacional que aperta a Europa desde 2008. Por outro, cresce a oferta de artistas jovens que, graças a um sistema de comunicação cada vez mais sofisticado, tornam-se passíveis de serem promovidos com maior rapidez.
As feiras têm proliferado e em países ou cidades que carecem de Bienais -elas são cada vez mais um espaço para debater o momento cultural, além do mercado propriamente dito. Tem sido o caso da Art Basel, na Suíça, da Fiac, em Paris, e da arteBA, na Argentina.
Especificamente a tradicionalíssima Fiac, que mobiliza Paris nesta época do ano e que tem se tornado cada vez mais internacional, terá que se confrontar com questões de ordem estratégica.
Historicamente estabelecida no Gran Palais, que é de longe um dos seus maiores patrimônios, terá que buscar um novo local por falta de espaço suficiente – seus estandes possuem em média 80 metros quadrados, enquanto os da Frieze Art Fair, em Londres, oferecem 120 metros quadrados – e pela proximidade do fechamento temporário do edifício, construído em 1897, para reforma.
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