Confira entrevistas com palestrantes do III Seminário ARTE!Brasileiros

Auditório lotado durante o seminário realizado pela Brasileiros Editora. Foto: Brasileiros.
Auditório lotado durante o seminário realizado pela Brasileiros Editora. Foto: Brasileiros.
A terceira edição do Seminário Internacional ARTE! Brasileiros aconteceu na última quinta-feira (4) em São Paulo. Neste ano o objetivo foi aprofundar a reflexão sobre como a arte se insere no contexto do que é ser contemporâneo − iniciativas e exemplos de espaços contemporâneos de sucesso internacional – e, finalmente, como América Latina se destaca nesse cenário. O evento reuniu cerca de 750 pessoas no Auditório Ibirapuera e mais de 1000 pessoas via streaming, assistindo ao vivo na TV Brasileiros.

Na terça-feira (9) é a vez do Rio de Janeiro. O evento, como na edição de São Paulo, conta com a participação dos curadores da 31ª Bienal de São Paulo, Charles Esche e Galit Eilat, da Alanna Heiss, fundadora e ex-diretora do MoMA P.S.1; Agustín Pérez Rubio, atual diretor artístico do Malba, Argentina; José Roca, curador colombiano adjunto da Estrellita B. Brodsky of Latin American Art, na Tate, London; e Julieta González, curadora do Museo Tamayo, Cidade do México. Confira a programação completa do evento que acontece no CCBB.

Para quem não conseguiu acompanhar, abaixo listamos as entrevistas que a TV!Brasileiros fez com alguns entrevistados. 

O secretário Estadual da Cultura de São Paulo, Marcelo Araújo, esteve presente durante o seminário e afirmou: “arte contemporânea estabelece diálogo com a nossa realidade, e tem a habilidade de criar poética que participa de um movimento de transformação da sociedade”. Assista:

Adam Szymczyk, diretor artístico da dOCUMENTA 14, a mais importante mostra de arte contemporânea que ocorre a cada cinco anos na Alemanha, fala sobre o contemporâneo:

José Roca, curador da Tate London (LON), fala do atual interesse da Europa na arte contemporânea da América Latina. Confira:

Confira entrevista em que Agustín Pérez Rubio, o novo diretor do Malba (ARG), fala sobre os planos do museu. “Estamos fazendo parcerias com toda a América Latina, México, Brasil, Perú e outros centros importantes da arte contemporânea para que o museu tenha não só uma troca, mas sim uma relação mais forte em nível intelectual e de coleção.

Julieta Gonçalez, curadora sênior do Museu Tamayo (MEX), adjunta do Bronx Museum (EUA) e curadora associada de arte latino-americana da Tate Modern (LON) afirmou: “Efetivamente há um grande interesse dos museus de fora pela arte latino-americana, mas ainda não podemos chamar de ‘boom’. Acho que este movimento tem a ver com a profissionalização das instituições da América Latina. Assista a entrevista:

Andrea Giunta, historiadora e pesquisadora da Universidade de Buenos Aires e da University of Texas, afirma: “Dois processos são muito importantes estão fazendo parte da contemporaneidade no mundo. Uma tem a ver com a revisão das histórias nacionais, a problematização permanente. A outra é de trabalhar com os problemas da memória, que tem a ver com as ditaduras, a institucionalização do passado. A pergunta não é sobre o que passou, mas o que o passado está presente no meu presente”.

Sobre novas figuras na arte que sintetizam o pensamento contemporâneo, Charles Esche, diretor do Van Abbe Museum e curador da 31a Bienal de São Paulo afirmou: “Uma artista que estou realmente impressionado é a Ana Lira, de Recife, e Armando Queiróz, de Belém. Estão envolvidos com suas comunidades, são muito ativos e atentos com o que a arte pode fazer para a sociedade”.

Alanna Heiss, fundadora e ex-diretora do MoMA P.S.1, falou sobre a experiência com a arte que ela começou na década de 1970: “A PS1 teve um grande impacto na sociedade. Eram 150 salas que derrubaram a distância entre o museu e as pessoas. Todos amavam a PS1”



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