Confira as exposições da semana indicadas pela ARTE!Brasileiros

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“Eletro esfero espaço”, Guto Lacaz. Foto: Cortesia do artista


Situações: a instalação no acervo da Pinacoteca de São Paulo, Estação Pinacoteca, São Paulo, de 6/08 a 20/02/2017

Com curadoria de Fernanda Pitta, a mostra reúne 13 obras de artistas brasileiros ou aqui residentes, como Guto Lacaz, Jac Leirner, Cildo Meireles, Carla Zaccagnini e Mariana Manhães. Os trabalhos apresentam diferentes formas de apropriação do espaço, mas carregam uma característica fundamental: requisitam a presença e a interação direta dos espectadores. Todas as obras da exposição pertencem ao acervo da Pinacoteca.

 

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“Antropofagia”, Tarsila do Amaral. Foto: Divulgação

A cor do Brasil, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, até 15/01/2016

A exposição traça a trajetória da arte brasileira desde o período colonial até o século XXI. A mostra reúne mais de 300 peças, vindas da Argentina, do México e de outras 12 instituições espalhadas pelo Brasil. São trabalhos de artistas como Flávio de Carvalho, Lasar Segall e Anita Malfatti. Um dos destaques é a obra Abaporu de Tarsila do Amaral, que pertence ao colecionador argentino Eduardo Costantini desde 1995 e foi emprestada ao Museu de Arte do Rio até o dia 30 deste mês.

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“Manipulações”, Rafael Pagatini. Foto: Divulgação

Fissuras, individual de Rafael Pagatini no Museu da Imagem e do Som, São Paulo, até 4/9

O golpe militar de 1964 norteia a exposição Fissuras, de Rafael Pagatini, que o Paço das Artes apresenta no MIS. O artista propõe o debate sobre o processo de modernização do Estado do Espírito Santo, que ocorreu ao longo do regime militar brasileiro (1964-1985). Por meio das relações entre arte, política e história, a mostra apresenta o discurso do progresso, suas formas de construção da memória e os vínculos de poder para refletir sobre a sociedade contemporânea.

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Fotografia de Lily Sverner

Para Ver Sem Pressa, individual de Lily Sverner na galeria FASS, São Paulo, até 17/9

Com curadoria de Rubens Fernandes Junior, a mostra apresenta cerca de 25 fotografias em preto e branco da fotógrafa belga Lily Sverner. . Radicada no Brasil desde 1941, ela expõe séries feitas a partir da década de 1980 e meados da primeira década deste milênio, em diferentes dias e diversos territórios.O surrealismo e o feminino são algumas das referências encontradas nas imagens. Sverner teve um papel importante na divulgação da fotografia como meio de expressão no Brasil ao criar em 1987, a primeira editora exclusivamente dedicada à edição de livros de fotografia no país, a Sver & Boccato Editores



"Constelações", Hilal Sami Hilal. Foto: Divulgação
“Constelações”, Hilal Sami Hilal. Foto: Divulgação
Constelações, individual de Hilal Sami Hilal, Espaço Cultural do Palácio Anchieta,Vitória, até 6/11

Em Constelações o artista capixaba de origem síria Hilal Sami Hilal apresenta três instalações e um livro-objeto.  Para o meu amor passar é a instalação que recebe os visitantes e os conduz ao universo poético do artista, inspirado na cantiga popular “Se essa rua fosse minha”. A segunda instalação é  uma piscina com 5,6 metros de diâmetro, na qual  água, papel macerado, glicerina e pigmento, flutuam em uma paisagem em movimento. Por fim, a terceira instalação que dá nome a mostra é uma obra coletiva, com a participação de 2.500 alunos de escolas públicas, que marcaram no trabalho dez mil nomes de pessoas que são importantes em suas vidas.

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Obras de Pedro Maciel. Crédito: Eduardo Eckenfels

Quem Esconde Suas Lembranças Nunca Se Esquece, individual de Pedro Maciel na Galeria Arte Arte Aplicada, São Paulo, de 6/08 a 20/08

O escritor mineiro Pedro Maciel inaugura sua primeira exposição no país. A mostra reúne mais de 30 obras, entre pinturas, objetos e pequenas esculturas. A memória é o tema central da mostra. Na série Freudianas, por exemplo, Maciel pinta sobre lençóis e fronhas bordados, que para muito além dos sonhos, remetem à memória afetiva e familiar. Sua produção dialoga com artistas contemporâneos como  Amilcar de Castro e Franz Weissman.

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“Atenção: cuidado com o vão”, Paulo Bruscky. Foto: Divulgação

Rec/Rio, individual de Paulo Bruscky na galeria Nara Roesler, Rio de Janeiro, até 22 de setembro

Um pioneiro da arte-Xerox, da arte postal e da fax art, Paulo Bruscky, surgiu na cena brasileira no final da década de 1960. Suas experiências são apontadas como pioneiras dentro das discussões acerca da utilização de novos meios na arte brasileira. Em sua terceira individual na galeria , ele traz obras  que foram criadas no ar, durante viagens ao Rio e pensando no Rio.

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“Repouso” Laura Gorski. Foto: Divulgação

Repouso, individual de Laura Gorski no Centro Cultural São Paulo, de 6/08 a 30/10

A instalação Repouso é um espaço de 140 m², no qual o espectador é convidado a caminhar por três ambientes submersivos, onde a tinta preta cobre gradativamente o piso, as paredes, um conjunto de pedras, troncos de árvores e um barco, submergindo os objetos e o espectador em níveis distintos. Além da obra de Laura Gorski, o Centro Cultural São Paulo apresenta mais onze exposições dos artistas Anna Israel, Daniel Jablonski, Flora Rebollo, Gian Spina, Gustavo Torres, Mauricio Adinolfi,  Yuli Yamagata, Tiago Mestre e uma retrospectiva de Hudnilson Jr. As mostras fazem parte da I e II Mostras do Programa de Exposições 2016.


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Frame do vídeo de Renata Pedrosa. Foto: Divulgação

Resto, individual de Renata Pedrosa, na Galeria Virgílio, São Paulo, de 10/8 a 3/9
 
Em sua quarta exposição individual na galeria,  Renata Pedrosa apresenta cinco trabalhos inéditos sendo uma instalação, duas obras tridimensionais, um vídeo e uma série de desenhos. No vídeo Resto, que dá nome à exposição, a artista usa imagens gravadas dos arredores do prédio que abriga o European Ceramic Workcenter, uma fábrica desativada em Oisterwijk na Holanda. Já a instalação Radar reproduz a forma de um espelho acústico de concreto semelhante aos construídos no início do século XX para detectar a chegada de aviões inimigos durante a 1º Guerra Mundial. 


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