Marcone Moreira, individual do artista no Paço Imperial, Rio de Janeiro, até 20/11
O artista paraense Marcone Moreira inaugura sua primeira individual no Rio de Janeiro. Com curadoria de Moacir dos Anjos, a mostra é uma retrospectiva da produção dos últimos dez anos de Moreira. Também será exibido seu trabalho mais recente, Território, elaborado especialmente para a mostra. A produção do artista dialoga com a herança do concretismo, além de trabalhar com a memória de materiais já gastos apropriados por ele.
Dublê de Corpo, Carbono Galeria, São Paulo, de 24/9 a 18/11
Com curadoria da crítica de arte Ligia Canongia, a mostra reúne 18 artistas convidados que exploram a temática corpo no conjunto de suas obras, alguns de forma sistemática, outros pontualmente. Lenora de Barros, Miguel Rio Branco e Nazareth Pacheco, são alguns dos nomes presentes.Em contraponto ao Nu artístico da tradição clássica e distinto da morfologia realista, o corpo na obra contemporânea pode ser um ser tanto social e político, quanto existencial e intimista, representado em construções fantasmáticas que indiciam uma vasta polissemia.
Pequenas Pinturas, Galeria Marcelo Guarnieri, Rio de Janeiro, de 24/9 a 5/11
A exposição apresenta a produção da artista catarinense Gabriela Machado. Ela passou 20 dias em uma residência artística nos Hamptons, em Nova York, em junho deste ano, onde se propôs a produzir uma pequena pintura a cada dia, inspirada na paisagem ao redor. São essas obras, que variam entre 28cm x 36cm e 20cm x 30cm, e foram produzidas em tinta a óleo sobre linho, que compõem a mostra. Junto com elas, estarão também dez trabalhos da mesma série, feitos no Rio de Janeiro, após a residência.
Direitos migrantes: nenhum a menos, Museu de Imigração, São Paulo, de 24/9 a 18/12
O Museu da Imigração inaugura sua nova mostra temporária, intitulada “Direitos migrantes: nenhum a menos”. A exposição é o resultado de dois projetos de História Oral desenvolvidos pela instituição: “Conselheiros extraordinários imigrantes nos conselhos participativos municipais” e “Mulheres em movimento: migração e mobilização feminina no estado de São Paulo”. Apoiado nas experiências e materiais adquiridos nesses dois trabalhos, foi possível reunir um acervo de imagens, vídeos e áudios que serão apresentados ao público.
Visões da arte no acervo do MAC USP 1900-2000, Museu de Arte Contemporânea da USP, São Paulo, a partir de 26/9 com duração de 5 anos
A exposição ocupa os sétimo e sexto andares do edifício, cobrindo os períodos de 1900-1950 e 1950-2000, respectivamente. São mais de 160 obras, escolhidas entre as quase 12 mil peças do acervo, de artistas como Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Flávio de Carvalho, Anita Malfatti, Volpi, Brecheret, De Chirico, Picasso, Kandinsky, Modigliani, Boccioni, Matisse, Max Bill e muitos outros. A curadoria é de Ana Magalhães, Carmen Aranha e Helouise Costa.
Nulo ou em Branco, Galeria Vermelho, São Paulo, até 5/11
A mostra Nulo ou em Branco é uma individual do artista Marcelo Cidade na Galeria Vermelho. Ele apresenta trabalhos que dão continuidade a sua pesquisa entorno da tensão entre o público e o privado e a observação do comportamento humano dentro dessa bifurcação. Os trabalhos reunidos propõem intersecções espaciais e temporais que se relacionam com politicas sociais e, assim, com o lugar do corpo, sendo ativados pela presença ou pela ausência de pessoas em relação às obras.
Contabilidade, Anita Schwartz Galeria, Rio de Janeiro, até 3/12
Na exposição Contabilidade, a artista Rochelle Costi retoma a instalação homônima elaborada no início de 2016 para a 20ª Bienal de Arte Paiz, na Cidade de Guatemala. A obra é composta por um vídeo, cinco fotografias e dezenas de bolas de borracha feitas artesanalmente, nascendo exatamente da fascinação da artista pela cultura popular. A mostra também reúne um conjunto de trabalhos inéditos formado por um tríptico fotográfico, um vídeo, um GIF e uma instalação formada por mais de 200 corações de diversos materiais e origens, coletados pela artista nos últimos 23 anos.
A Bela Crueza do Cangaço, Casa Laboratório, São Paulo, até 25/10
O que seria o Cangaço hoje? Essa pergunta norteou a pesquisa do artista potiguar Sérgio Azol durante um longo período e o fez percorrer os caminhos do Cangaço, seus personagens e as figuras que hoje vivem no Sertão. Essa busca permitiu ao artista ver a essência e a complexidade do Cangaço e traduzi-la para os dias de hoje por meio da pintura, forma-prima de de sua expressão, que o público poderá ver em diálogo metalinguístico com uma obra criada pelo artista Otávio Donasci especialmente para a ocupação A Bela Crueza do Cangaço, com curadoria de Ana Helena Curti.
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