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INTERVENCIÓN 6. PABLO REINOSO. ENREDAMADERASO

Malba apresenta o sexto projeto do programa Intervención, cujo objetivo é brindar artistas locais e regionais com um espaço arquitetônico e simbólico para a realização de obras especialmente pensadas e produzidas para serem instaladas no museu.Esta edição trata da peça Enredamaderas, do artista Pablo Reinoso, que é parte de sua série de bancos espaguetes. Acostumado às mudanças de rumo, Reinoso mostra que a função e a forma não são coisas evidentes. Mescla suas atividades de escultor e desenhista, reinterpretando o mobiliário e buscando até novos paradigmas.

JOEL STERNFELD – FARBFOTOGRAFIEN SEIT 1970

Joel Sternfeld é fotógrafo de Nova York e apresenta na Europa sua primeira retrospectiva de mais de três décadas de trabalho, com praticamente 130 obras. Joel participou com Stephen Shore do movimento The New Color Photography na década de 1970, quando a cor começou a invadir o campo da arte. A partir desse movimento, a cor passa a ser a principal preocupação de seu trabalho. Joel Sternfeld estudou no Dartmouth College e em Harvard com o primeiro estudioso da cor na fotografia, William Eggleston. Em 1976, expõe pela primeira vez no MoMa seu trabalho de fotografias coloridas. A curadoria desta exposição é de Ute Eskildsen e sua itinerância está programada para Amsterdam, Berlim e Viena.

SISTEMAS, ACCIONES Y PROCESOS 1965-1975

Opor-se ao sistema. Expandir as linguagens artísticas. Investigar o mundo. Este é o propósito da mostra com curadoria de Rodrigo Alonso. São mais de 100 desenhos, pinturas, esculturas, fotografias, vídeos e registros de performances e ações artísticas de um período histórico chave: as décadas de 1960 e 70. A exposição reflete a explosão criativa, intensidade política e redefinição do lugar da arte na sociedade à luz de dez anos determinantes. Em 2010, Rodrigo Alonso investigou o processo de internacionalização de artistas argentinos na exposição Imán: Nueva York, também exibida na Proa. Já Sistemas… coloca em evidência um movimento posterior decisivo: a equiparação e convivência desses nomes com artistas notáveis do cenário internacional.

INSIGHT

As obras de renomados fotógrafos modernos, como o brasileiro Geraldo de Barros, autor de enquadramentos geométricos singulares; o mexicano Manuel Bravo, mestre do claro/escuro; o norte-americano Chuck Close, fotógrafo e pintor de um realismo original e criativo, e mais uma dezena deles, todos selecionados para o catálogo do Insight Annual Photography, podem ser vistas na coletiva Insight.

NEW REALITIES. PHOTOGRAPHIK FROM WARHOL TO HAVEKOST

A exposição tem por objetivo analisar e discutir a influência da fotografia na gravura e a faz de variadas maneiras. Uma parte substancial da mostra é dedicada à “revolução digital” e explora a evolução que a fotografia digital trouxe para o campo da gravura. Com a fotografia digital amplamente disponível, o instantâneo é elevado para as fileiras da arte e representado através de uma boa seleção de obras de Eberhard Havekost e Miroslaw Balka.

BOOKFACE. LONG-BIN CHEN

A nova obra de Long-Bin Chen não é um simples jogo de palavras entre os sites Facebooke Bookface. Com um trabalho inteligente, Chen dá cara nova a uma obra que permite múltiplas interpretações.Em cada peça é possível encontrar as diferentes conexões que o artista estabelece, tendo o livro como objeto e significado-os rostos esculpidos, a nova face que empresta às suas cabeças esculpidas em papel impresso. Uma obra de releitura, que obriga a respeitar o livro impresso, o conhecimento e a informação em um meio que parece tender a desaparecer diante da onipresença imensurável da era da informação.Todas as peças foram montadas com livros descartados ou desatualizados que Chen recolheu e recuperou como fonte de trabalho. Este artista recodifica suas funções e os converte não somente no material de suporte de seu rosto, mas também em uma parábola da própria função do livro, que vê seu sentido questionado e recuperado em uma nova vida: a obra de arte.

TOMÁS SÁNCHEZ: FOTOGRAFIA

Tomás Sánchez é reconhecido internacionalmente por suas paisagens pintadas em um grau superlativo de detalhes e perfeição natural.Enquanto suas obras pictóricas são classificadas dentro do realismo, Sánchez “retrata” a natureza dentro de uma perspectiva mágica, imaginária, pois suas obras não captam uma geografia, um lugar ou um momento específico, mas constroem uma imagem atemporal, capturada pela imaginação. Pela primeira vez, após trabalhar com este meio durante sete anos, Tomás Sánchez apresenta um trabalho fotográfico oposto à sua obra pictórica. Como a fotografia sempre foi uma atividade que lhe dá prazer, era considerada, até recentemente, parte do processo, e não um meio alternativo de expressão à pintura. Seu interesse sempre foi registrar a natureza para capturá-la, analisá-la, memorizá-la e, em seguida, recriá-la em seus quadros de uma maneira única, criativa, utópica e, portanto, mágica. Com uma seleção específica de fotografias da região de Guanacaste, uma das sete províncias da Costa Rica, a obra capta com eloquência a magnificência da paisagem e suas formações, características da linguagem de Sánchez. Parece que esses dois meios de expressão se complementam como uma obra única, em que o artista não nos deixa esquecer dacapacidade que temos em nos surpreender, seja este registro da natureza ou da sua arte.