“Como a arte é uma experiência visual, nós acreditamos que devemos ter uma reação visceral com aquilo que colecionamos. Quando nos interessamos por uma nova obra, Stuart começa a assobiar, e eu me arrepio”, revela Maxine Frankel, cofundadora com o marido, em 1997, da Maxine and Stuart Frankel Foundation for Art, instituição sediada em Bloomfield Hills, Michigan, nos Estados Unidos, e cuja coleção de arte moderna e contemporânea tem, entre seus destaques, criações ligadas ao abstracionismo e ao minimalismo. Maxine e Stuart estarão presentes no TALKS: Coleções na América. A mediação será de Christiane Fischer, presidente e CEO da AXA Art Americas Corporation.
Com um acervo composto de pinturas, esculturas, vídeos e trabalhos feitos com papel e cerâmica, o casal deverá discutir, entre outros assuntos, a importância de abrir ao público uma coleção privada do porte da que possuem. “Nós fazemos empréstimos para exposições em museus e também realizamos um programa educacional com a maior parte das universidades em nossa região”, conta Maxine, cujas aquisições já estiveram expostas no San Francisco Museum of Modern Art, numa retrospectiva da alemã Eva Hesse (1936-1970), e no Museum of Contemporary Art of Chicago, numa mostra dedicada à norte-americana Lee Bontecou (1931). “Os estudantes vêm até nossa coleção já tendo pesquisado, com seus professores, pelo menos 20 dos artistas com obras ali presentes. Nosso curador associado e eu fazemos então uma visita guiada do acervo, em que conversamos sobre os artistas.”
O apoio do casal ao universo acadêmico vai além. A fundação dos Frankel chegou a doar US$ 10 milhões para o Museu de Arte da Universidade de Michigan, onde ambos estudaram. “A expressão artística é parte do que somos. Por meio da educação no campo das artes nós ensinamos maneiras novas e criativas de resolver problemas. Além disso, a arte é uma linguagem capaz de comunicar mensagens e emoções de peso. É também uma forma de desenvolver a acuidade visual”, conclui Maxine.
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