Fiac abre 42ª edição em Paris, com “rio de museus”

Já em sua 42ª edição, a Feira de Arte Contemporânea de Paris, Fiac, abre suas portas ao público nesta quinta-feira (22), na capital francesa. Participam 173 galerias, de 23 países, entre eles o Brasil, presente na feira com A Gentil Carioca, Luciana Brito, Luisa Strina, Mendes Wood DM e Raquel Arnaud. A França, claro, tem o maior número de galerias – 42 – contra 35 dos Estados Unidos, em segundo lugar.

Tendo o Grand Palais como abrigo principal, a Fiac está presente em diversos outros espaços ao longo do Rio Sena. Na Cité de la Mode et Du Design, no Quai d’Austerlitz, acontece a segunda edição da Officielle, voltada para galerias e artistas emergentes. Com ingressos a 40 euros, a feira tem também uma programação gratuita, como a Hors Les Murs, com obras expostas em lugares como o Jardim das Tulherias e o Jardin des Plantes. Aí presentes, criações de Antony Gormeley, Ai Weiwei, Kader Attia e o brasileiro Henrique Oliveira, entre outros.

Em matéria publicada nesta quinta (22), o jornal francês Le Monde ressalta que “ainda que a colocação de trabalhos no espaço urbano seja praticada em quase todas as feiras do mundo, nenhuma consegue um conjunto com tanta amplidão. A força da Fiac reside em ter conseguido persuadir as instituições, públicas ou privadas, a se associar ao evento”. Ao todo são 48, do Louvre ao Palais de Tokyo, um percurso batizado como “um rio de museus”, segundo a diretora artística da feira, Jennifer Flay, citada pelo diário.

No Libération, o tom é bem menos otimista ou elogioso. O jornal critica a fair fatigue da feiraa exaustão que as 22 maiores feiras de arte do mundo – especialmente a Fiac, a Frieze (Londres) e a Art Basel (Basileia, Hong Kong e Miami) – causam nos galeristas, que vêm procurando eventos e espaços alternativos para apresentar seus artistas, como a Slick, pequena feira que acontece paralelamente à Fiac, e que completa 10 anos em 2015.

Veja abaixo imagens de algumas obras presentes na Fiac:

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