A Bienal de Berlim acaba de anunciar que a sul -africana Gabi Ngcobo será a curadora da décima edição do evento, que ocorrerá em 2018. Ngcobo, que atualmente é cocuradora da 32a Bienal de São Paulo, é professora da faculdade de artes da Wits University, em Joanesburgo, e diretora de um espaço de arte, o NGO-Nothing Gets Organized, também na capital sul-africana. Ela também foi curadora de don’t/panic (2011), projeto que coincidiu com a 17ª Reunião de Cúpula da onu sobre Mudança Climática (cop17) em Durban, África do Sul. Foi a primeira bolsista curatorial pool, e sua exposição some a little sooner, some a little later foi realizada no espaço pool/luma Westbau em Zurique, em 2013.
A seleção da artista como curadora da 10ª edição pretende continuar o projeto da Bienal de ser uma plataforma para explorar novos projetos curatoriais e diferentes formas de exibição da arte contemporânea. O evento também pretende examinar os discursos artísticos globais e posicionar a cidade de Berlim como ponto de referência no mapa das artes.
Em recente entrevista à ARTE!Brasileiros, Ngcobo comentou o trabalho da artista portuguesa Grada Kilomba e a situação do racismo no mundo contemporâneo. “Atualmente todos nós estamos submetidos sob o feitiço da supremacia branca. Não importa quem você seja, é preciso combatê-lo”. Veja a reportagem em vídeo na íntegra.
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