A Galeria Vermelho abre duas exposições nesta terça-feira (31): Chora-chuva, da dupla Gisela Motta e Leandro Lima, e Sinfonia Tropical para Loos, de Ana Maria Tavares.
A mostra de Gisela e Leandro toma emprestado seu nome da instalação que a dupla apresentou no ano passado, na Bienal de Vancouver. O trabalho traz 16 baldes de plástico com água, colocados sobre mesas, como que para conter goteiras. Sob os baldes, caixas de som imitam o gotejar ao emitirem sinais e provocarem vibrações na água. A criação ganha novos significado e peso em tempos de crise hídrica na maior metrópole brasileira. A relação do homem com seu entorno e os problemas ambientais globais são temas abordados também na série de pinturas Terrenos e na obra Relâmpago, ambas de 2015.
Um dos destaques da exposição de Ana Maria é a instalação Parede para Loos, em que a artista circunda o interior do espaço expositivo com as listras características do projeto de uma casa feito pelo arquiteto checo Adolf Loos (1870-1933). Sobre as paredes, Ana Maria projeta imagens da natureza, num jogo de contraste com a arquitetura modernista. A exposição traz ainda
um grande número das Vitórias Régias da artista, dentro de caixas de acrílico com estruturas de aço inox, e divididas em conjuntos organizados pelos nomes dos rios brasileiros Cocó e Purus e Negros. Retoma-se, aí, a ideia do atrito entre o natural e a geometria da estética moderna.
Veja abaixo uma galeria com imagens das duas mostras:
Serviço:
Chora-chuva (Gisela Motta e Leandro Lima) e Sinfonia Tropical para Loos (Ana Maria Tavares)
Galeria Vermelho – Rua Minas Gerais, 350 – Higienópolis – São Paulo/SP
(11) 3138.1520
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