Em 2014 a Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, apresentará 5 mostras inéditas que procuram discutir conceitos de modernidade e contemporaneidade. Serão duas individuais de artistas brasileiros (Antonio Dias e Nuno Ramos) preparadas especialmente para o espaço, uma coletânea de obras contemporâneas que retratam o ato de andar, uma exposição com criações da vanguarda da Arte Povera dos anos 1960 e ainda uma compilação de retratos e autorretratos de Iberê Camargo. Além disso, este ano comemora-se o centenário do artista que dá nome à fundação. Em novembro, todos os andares do espaço expositivo da fundação serão ocupados por uma mostra que trata da influência de Iberê na arte contemporânea nacional.
A exposição individual de Antonio Dias fica em cartaz de março a maio e reúne pinturas da produção mais recente do artista, de 1999 a 2013. Ainda em março, acontece a abertura de As Horas, série de quadros e textos produzida por Iberê Camargo na década de 1980. De maio a agosto, a fundação recebe a mostra Três Dádivas, individual de Nuno Ramos que discute o conceito antropológico de dádiva. Nesse mesmo período acontece a mostra Liberdade em Movimento, composta por obras que utilizam ato de mover-se como estratégia criativa. Por fim, de agosto a novembro, o espaço recebe grandes exemplos do movimento de Arte Povera, desenhos que muitas vezes se misturam com outras técnicas durante o processo criativo.
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