Reunindo 155 obras do mestre espanhol, o Instituto Tomie Ohtake prepara para maio deste ano a maior retrospectiva de Pablo Picasso (1881-1973) realizada no país desde 2004. Entre quadros, esculturas, desenhos, gravuras, peças de cerâmica e fotografias, muitas inéditas no Brasil, a mostra traz um lado mais experimental do artista, além de algumas obras bastante conhecidas. Após alguns meses em São Paulo, a exposição segue para o Paço Imperial, no Rio.
Todos os trabalhos serão trazidos do Museu Picasso de Paris, que tem um acervo de cerca de 5 mil obras de Picasso. São, na maioria, trabalhos que o próprio artista quis guardar em vida – ou readquirir ao final dela -, o que mostra que são bastante representativas de sua visão artística e da evolução do seu pensamento estético.
Entre as obras que vem ao Brasil, sob curadoria de Emilia Philippot, estão os estudos para o balé russo “Pulcinella” (1920), “Cabeça de Mulher” (1962), o clássico “O Beijo” (1969), “Paul como Arlequim” (de 1924, que retrata o filho de Picasso)”, a litogravura “A Grande Coruja (1948), a escultura (cubista) “Violão” (1924), algumas máscaras produzidas durante a Segunda Guerra ou ainda um trabalho do jovem Picasso, “Projeto para um Cartaz de Carnaval” (1899), entre muitas outras.
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