Foto Divulgação
Fechado desde 2007, o Museu Internacional de Arte Naïf (MIAN) é reinaugurado no Rio de Janeiro trazendo oito exposições com um total de 250 obras e uma videoistalação. Dono do maior acervo de arte naïf do mundo, com um total de 6.000 obras, o MIAN apresenta o trabalho de artistas de todos os Estados Brasileiros e de mais 100 países.
Apesar de ainda necessitar de obras na fachada e modernização de recursos tecnológicos, como a instalação de sistemas de audioguia, o edifício sede do MAIN teve sua área expositiva totalmente reformulada. Hoje, o museu abriga exposições interativas, permanentes e temporárias, todas de cunho sócio-educativo e cultural.
A reabertura do museu, possível depois das reformas na estrutura da sede, acontece com o apoio da Prefeitura do Rio e da fundação holandesa Prince Claus Fund, que visa salvaguardar acervos.
Exposições permanentes do acervo nacional
– Rio de Janeiro, Gosto de você, Gosto dessa gente Feliz – Obra de Lia Mittarakis, a tela de 4 por 7 metros retrata o Rio de Janeiro em um a visão panorâmica
– Rio de Janeiro Naïf – mostra com 40 quadros naifs cariocas mostrando os principais pontos turísticos da cidade
–Naïfs + 20 – Usando a temática do evento Rio+20, a natureza, a mostra traz obras dos artistas Zizi Sapateiro, Ivonaldo, Emerlinda, Rosina Becker do Valle, Magda Mitarrakis, Berenic, Mabel e Dalvan.
– Homenagem a Rousseau – Em uma sala com projeção de vídeos, uma homenagem ao pintor francês Henri Rousseau, o primeiro artista moderno a ser reconhecido como naïf no mundo moderno. No vídeo mostra reproduções fotográficas de algumas de suas obras mais relevantes como La Bohémienne endormie (A cigana adormecida); A guerra; A encantadora de serpentes; O sonho; Eu mesmo, retrato, paisagem.
– Homenagem Lucien Finkelstein – Uma sala comk diplomas, medalhas e troféus do fundador do Museu de Arte Naïf, Lucien Finkelstein
– Brasil, 5 séculos – Exposição que tem como proposta principal retratar fatos e acontecimentos históricos significativos desde a chegada dos Portugueses ao Brasil até a inauguração de Brasília, utilizando uma linha do tempo sobre esses eventos numa tela única (1,40m altura x 24m comprimento), de autoria da paulista Aparecida Azedo, sendo a maior tela do mundo no gênero naïf.
– Mestres Naïfs Brasileiros – Coletiva de expoentes da arte naïf brasileira como Aparecida Azedo, Lia Mittarakis, Gerson, Elza O.S, Grauben, Chico da Silva, Octacilia, Cardosinho, Leandro Joaquim, Heitor dos Prazeres, Miriam e Miranda. Nesta mostra, são tratados temas relacionados a diversos aspectos do país tais como: fauna, flora, religião, folclore.
– Lenda ou Realidade? – Coletiva de artistas naïfs estrangeiros como Prefete Duffaut (Haiti), considerado um dos maiores pintores naïfs vivos do mundo, Luiza Caetano (Portugal), Thraki Jones (Chipre), Ysanne Gayet (Paraguai), Barbara Wikle (EUA), Tito Lucaveche (Espanha). A exposição terá telas com temas relacionados aos aspectos do imaginário e cotidiano dos povos de vários países.
Museu Internacional de Arte Naif (MIAN)
Quando: terça a sexta, das 10h às 18h; sábado, das 12h às 18h com agendamento prévio (pode ser feito até um dia antes)
Onde: MIAN. Rua Cosme Velho, 561 – Cosme Velho.
Quanto: R$ 16; R$ 8 (meia entrada), estudantes, menores de idade e maiores de 60 anos. Crianças até 5 anos não pagam
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