Quatro museus brasileiros se juntam ao Google Cultural Institute

size_590_InhotimO Google Cultural Institute é uma plataforma que promete contribuir para o acesso à cultura, disponibilizando cerca de 6 milhões de itens e 53 mil obras de arte de cerca de 300 instituições de 50 países. A startup anunciou ontem (3) quatro novos parceiros no Brasil: Instituto Inhotim, Fundação Iberê Camargo, Instituto Moreira Salles e Museu da Imagem e do Som de São Paulo.

Essas instituições brasileiras se juntam a outras quatro que já faziam parte da plataforma – MAM, Pinacoteca de São Paulo, Museu da Língua Portuguesa e o já mencionado Museu do Futebol.

Além de apreciar online obras de arte como pinturas, esculturas, fotografias, vídeos e documentos históricos que fazem parte do acervo dessas instituições (cerca de 700 itens foram incluídos), internautas do mundo todo também podem fazer um passeio pelo interior das galerias por meio do Street View e apreciar três obras em profundidade de detalhes, no formato gigapixel. Já o Museu do Futebol, que integra o Google Cultural Institute desde junho deste ano, lança mais uma exibição online – “Futebol de Papel – A Paixão pelo Futebol em Relíquias de Papel”.

“O Google fornece a tecnologia necessária para que a comunidade cultural disponibilize seus acervos online e ofereça à população uma maneira diferente de interagir com a arte. Uma experiência de dimensão. Como amante das artes. Para levar um minuto, que seja, de arte e história”, diz Victor Ribeiro, Diretor do Google Cultural Institute.

Há 90 obras de Inhotim para serem exploradas online, tanto em galerias fechadas quanto ao ar livre (algo inédito no Google Cultural Institute), de nomes como Adriana Varejão, Miguel Rio Branco, Tunga e Carlos Garaicoa. “Incluir o Inhotim na plataforma do Google Cultural Institute significa potencializar de forma exponencial a democratização do acesso ao nosso acervo. Acreditamos muito na contribuição desta ferramenta para divulgação e pesquisa no campo das artes”, diz Renata Salles, Diretora de Projetos e Captação do Instituto Inhotim.

Detalhe da obra Ciclista (1989), de Iberê Camargo, disponibilizada em gigapixel.
Detalhe da obra Ciclista (1989), de Iberê Camargo, disponibilizada em gigapixel.

A Fundação Iberê Camargo selecionou 95 obras de sua coleção que contemplam diferentes momentos da trajetória do artista gaúcho, abrangendo gravuras, desenhos e pinturas produzidas desde os anos de 1940 até a última obra assinada por ele, em 1994. “O projeto permite uma imediata aproximação com o público”, comenta José Paulo Soares Martins, Diretor da Fundação Iberê Camargo.

Na plataforma, estão disponíveis 8 exibições criadas pelo Instituto Moreira Salles, com 160 imagens, proporcionam uma visão única de parte da história do Brasil. O trabalho de fotógrafos consagrados como Chico Albuquerque, José Medeiros, Marcel Gautherot, Marc Ferrez e Otto Stupakoff fazem parte dessas coleções. “É oportunidade tanto de contribuir com esta plataforma através da disponibilização de conteúdos brasileiros de relevância internacional “, comenta Sergio Burgi, Coordenador de Fotografia do Instituto Moreira Salles.

A exposição disponibilizada pelo Museu da Imagem e do Som de São Paulo, “Cinema Paulista nos anos 70”, contempla importantes peças que contam a história de toda a produção cinematográfica na cidade de São Paulo entre os anos de 1968 e 1980 e apresenta fotos de cenas, bastidores de filmagens, vídeos com entrevistas exclusivas e equipamentos. “Ampliar cada vez mais o acesso para todos ao nosso acervo é um dos objetivos do MIS. Por isso fazer é importante fazer parte dessa plataforma”, afirma André Sturm, Diretor Executivo do museu.

Com informações da assessoria de imprensa.


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