O artista dinamarquês Jesper Dyrehauge (1966), pela primeira vez no Brasil, ganha uma exposição individual na Anita Schwartz Galeria de Arte, no Rio de Janeiro. Com curadoria da também dinamarquesa Aukje Lepoutre Ravn, a mostra conta com 22 obras inéditas, das quais 12 pinturas produzidas no Rio de Janeiro em residência de mais de um mês do artista, e dez fotografias.
Dyrehauge usa cenouras como pincel [técnicas que já utiliza há dez anos], que aponta em formas geométricas – círculos, triângulos, quadrados – e aplica como carimbos na tela de linho cru.
As pinturas podem ser vistas no espaço térreo da galeria e estão penduradas com espaçamento assimétrico entre si. No terceiro andar da galeria estará uma série de dez fotografias, medindo 45cm x 60cm cada, todas produzidas neste ano.
Dyrehauge esteve no País por seis semanas em 2013 em uma pesquisa com a curadora Lotte Moeller, que dirigia com ele o espaço alternativo Die Raum, em Berlim, a que esteve ligado até meados do ano passado, em uma viagem apoiada pelo Conselho de Arte da Dinamarca.
O título da exposição é o símbolo “~”, do latim, “que se refere a algo ‘ser similar’ ou ‘de mesma magnitude’ e, em inglês, lê-se como ‘proximidade’”.
Jesper Dyrehauge – ~
Anita Schwartz Galeria de Arte, Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, 22470-100, Rio de Janeiro, (21) 2274-3873 e (21) 2540-6.446
Abertura 14 de abril, às 19h. Até 21 de maio
www.anitaschwartz.com.br
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