O vício no crack é uma das maiores assombrações da sociedade brasileira. O filme Metanoia, que estreia nos cinemas dia 14 de maio, trata de uma ficção cada vez mais real: um filho perdido no mundo do crack e as desesperadas tentativas de sua mãe para salvá-lo. Primeiro filme do diretor carioca Miguel Nagle, de 31 anos, Metanoia desafia as tendências tradicionais a fim de dar visibilidade à personagens cotidianamente invisíveis nas ruas das pequenas e grandes cidades.
Baseado em fatos reais, o drama, que conta a história de Eduardo (Caíque Oliveira), é uma reflexão sobre a epidemia e o poder devastador da droga. O longa também aborda a volatilidade do vício; mesmo com uma boa educação oferecida por sua mãe, Solange (Einat Falbel), Eduardo se entrega ao submundo do crack.
O palco das gravações já da o tom da obra: a Cracolândia, tradicional reduto de usuários do Centro de São Paulo, além do Jardim Ângela na zona sul e a cidade de Ibiúna. Co-produção da Companhia de Artes Nissi e da 4U Films, o filme conta ainda com grandes nomes do cinema brasileiro, como Caio Blat, Thogun Teixeira e Sílvio Guindane.
Metanoia recebeu oito estatuetas das 12 categorias do 2º Festival Nacional de Cinema Cristão (FNCC) que aconteceu em novembro de 2014, no Rio de Janeiro: Melhor Filme, Melhor Roteiro (Miguel Nagle e Caique de Oliveira), Melhor Direção (Miguel Nagle), Melhor Direção de Arte (Josy Antunes), Melhor Fotografia (Gabriel Chiarastelli), Melhor atriz (Einat Falbel), melhor ator (Caique de Oliveira) e Melhor Montagem (Josy Antunes, Leonardo Oliveira e Paulo China).
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