Com obras emblemáticas, Masp expõe dois séculos de história da arte na França

Artistas franceses e estrangeiros, que migraram para a capital francesa, participando da chamada Escola de Paris, integram a próxima exposição do Masp. Arte da França: de Delacroix a Cézanne acontece de 17 de julho a 25 de outubro e apresenta cerca de 80 obras do acervo do museu. A exposição tem curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do Masp, Eugênia Gorini Esmeraldo, coordenadora de Intercâmbio, e Fernando Oliva, curador assistente.

A mostra atravessa quase 200 anos de produção artística na França, dos séculos 18 a 20, exibindo retratos, paisagens, naturezas-mortas e cenas históricas e do cotidiano de 24 importantes artistas do período. Estão representados pintores de herança neoclássica, como Jean-Auguste-Dominique Ingres (1780-1867), e romântica, como Eugène Delacroix (1798-1863); além de nomes ligados aos movimentos precursores do Modernismo, como o Realismo, de Gustave Courbet (1819-1877); o Impressionismo, de Claude Monet (1840-1927) e Edgar Degas (1834-1917); o Pós-Impressionismo, de Paul Cézanne (1839-1906), Vincent Van Gogh (1853-1890) e Paul Gauguin (1848-1903); o grupo dos Nabis, de Edouard Vuillard (1868-1940); e o Cubismo, de Pablo Picasso (1881-1973).

Somam-se à lista artistas que não participaram de grupos específicos, mas incorporaram em suas obras tendências artísticas diversas, como Jean-Baptiste-Camille Corot (1796–1875), que tinha traços românticos e realistas, Edouard Manet (1832-1883), que influenciou os impressionistas, e Amedeo Modigliani (1884-1920). A exposição tem destaque para Pierre-Auguste Renoir (1841-1919), com 12 pinturas em exibição; Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901), com 10 trabalhos expostos; Modigliani, com 6 trabalhos; e Cézanne, com 5.

Arte da França: de Delacroix a Cézanne contempla nomes anteriores e posteriores a esses artistas. É o caso de Ingres, Jean-Marc Nattier (1685-1766), Jean-Baptiste-Siméon Chardin (1699-1779), Jean-Honoré Fragonard (1732-1806), Henry Matisse (1869-1954), Fernand Léger (1881-1955), Picasso e Modigliani.

A expografia da mostra, desenvolvida pelo escritório Metro Arquitetos Associados, retoma projeto de Lina Bo Bardi (1914–1992), arquiteta do Masp, para o acervo do museu. Ele resgata as estruturas tubulares de metal que exibiam as pinturas de forma suspensa, em painéis de madeira, e foram projetadas para o Masp, em 1947, ano de sua fundação, na antiga sede da rua 7 de Abril, região central de São Paulo. A recuperação de projetos de Lina Bo nas exposições de 2015 apresenta ao público o percurso da arquiteta até chegar aos famosos cavaletes de vidro, que ela projetou para a exposição do acervo no segundo andar do museu na Avenida Paulista, inaugurado em 1968. Ausentes desde 1996, os cavaletes voltarão ao segundo andar do MASP no final deste ano.

Serviço – Arte da França: de Delacroix a Cézanne
17 de julho a 25 de outubro
Abertura: 16 de julho, a partir das 19h30
Local: primeiro andar do Masp – Avenida Paulista, 1578, São Paulo, SP
Horários: terça a domingo: 10h às 18h (bilheteria aberta até as 17h30); Quinta-feira: 10h às 20h (bilheteria até 19h30)
Ingressos: R$25,00 (entrada); R$12,00 (meia-entrada)
O Masp tem entrada gratuita às terças-feiras, durante o dia todo, e às quintas-feiras, a partir das 17h.
O ingresso dá direito a visitar todas as exposições em cartaz no dia da visita.
Estudantes, professores e maiores de 60 anos pagam R$12,00 (meia entrada).
Menores de 10 anos de idade não pagam ingresso.


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