Depois de passar pela Planeta do Brasil e pelo grupo Leya, Pascoal Soto chega à editora Sextante, onde ficará à frente do selo Estação Brasil, que publicará “ficção e não ficção de brasileiros sobre o País, sua história, seus personagens, sua gente, sua cultura”, como diz o próprio editor.
Brasileiros – Os quatro meses fora de uma editora te permitiram perceber algo que você não tinha visto antes?
Estive fora do ambiente de uma editora, mas não do mundo editorial. Depois de quase 30 anos no mercado e tantas amizades e relacionamentos construídos, seria impossível ficar à margem dos acontecimentos. Por outro lado, confesso que esse tempo de descanso do ambiente de uma editora fez-me muitíssimo bem. Há quase 15 anos não tirava férias de verdade. Engatei um projeto no outro — Planeta e LeYa. Foram experiências incríveis, mas extenuantes.
Coloquei a minha leitura em dia e estou maravilhado com as minhas descobertas. Também pude assistir ao surgimento de vários jovens autores e incríveis, novos profissionais do mercado editorial. É empolgante o vigor do mercado editorial brasileiro. E, para finalizar, esse tempo serviu para que eu pudesse realizar um sonho que acalento há algum tempo: a Estação Brasil.
A passagem de uma multinacional para uma editora brasileira com se fará?
Estação Brasil será mais um selo editorial da Sextante. Os projetos da Estação seguirão o mesmo ritual de todos os outros do Grupo Sextante. Atuarei especificamente neste selo.
E o fenômeno escritoras/blogueiras, você já pensou se a Sextante tem espaço para isso?
Vou atuar exclusivamente como editor da Estação Brasil. O selo publicará ficção e não ficção de brasileiros sobre o Brasil, sua história, seus personagens, sua gente, sua cultura.
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