Sesc Campo Limpo apresenta SAMBA-JAZZ + 50 com grandes nomes

Foto: Divulgação
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O Sesc Campo Limpo realiza, entre os dias 15 de outubro e 1º de novembro, o projeto Samba-Jazz + 50, que reúne artistas que tiveram grande representatividade no gênero. Os espetáculos – com entrada gratuita – apresentam nomes como Laércio de Freitas Quinteto,João Parahyba Sexteto e Amilton Godoy Trio.

Representantes da produção musical contemporânea como Jorginho Neto Quinteto & KL Jay, Marcos Paiva Sexteto, Swing Samba Combo, Projeto Coisa Fina e Samba-Jazz: a Origem também participarão do evento. Além disso, haverá os bate-papos da Escuta Dirigida de Samba Jazz sobre a história do gênero com o contrabaixista, arranjador e compositor Marcos Paiva e com o jornalista catanduvense Fernando Lichti Barros.

Programação – Samba Jazz + 50

Show: Jorginho Neto Quinteto e KL Jay

Lançado em 2012, Jorginho Neto Samba Jazz é um trabalho que reverencia o estilo que fez história no Brasil entre os anos 1950 e 1960, que tem o baterista Edson Machado e o pianista Sérgio Mendes como alguns de seus representantes. O trombonista Jorginho Neto começou sua vida musical na banda marcial da igreja aos 13 anos tocando trombone de vara. Com 18 anos de entrou na Universidade Livre de Música Tom Jobim (antiga ULM). Graduado, o músico passou a tocar com grandes nomes da música brasileira, como Roberto Menescal, Johnny Alf, Joyce e Agnaldo Rayol. Atualmente, está presente em diversas bandas e big bands, como Sound Scape, Banda Savana, Banda Retete, Banda Urbana, Oitodobem e Sandália de Prata.

Ficha técnica: Jorginho Neto (trombone), Bruno Tessele (bateria), Bruno Migotto (baixo), Edson Santana (piano), Sidmar Vieira (trompete) e Jeferson Rodrigues (sax tenor). Participação especial de KL Jay, DJ do grupo de rap Racionais MC’s.

Livre. Grátis.

15/10. Quinta, às 20h30

 

Bate-papo: Escuta Dirigida de Samba Jazz

Os encontros têm como objetivo promover um conhecimento básico sobre o que foi e o que é o samba-jazz, como nasceu esta maneira de tocar samba, porque musicalmente o movimento foi importante, quais foram os músicos responsáveis por esta modificação e como o mercado reagiu a essas mudanças. O encontro revela o que existe de comum nos músicos Hermeto Pascoal, Sergio Mendes, Sabá, César Camargo Mariano, entre outros, discutindo os reflexos dessa imensa transformação musical e social na atual cena instrumental brasileira. Os condutores exibem gravações da época para exemplificar, durante a conversa, identificando elementos musicais.

 

  • Com Fernando Barros – jornalista, produtor e músico catanduvense, autor dos livros:

Casé – Como Toca Esse Rapaz! e Do Calypso ao Cha-Cha-Chá – Músicos em São Paulo na Década de 60. Como repórter e redator, trabalhou em O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil, Diários Associados e Jornal da Tarde, entre outras publicações. Contrabaixista e violonista, atuou em bailes e acompanhou intérpretes como Pery Ribeiro, Luiz Fernando Veríssimo e Paulo Moura.

Livre. Grátis.

15 e 31/10. Quinta (às 19h30) e sábado (às 19h)

 

  • Com Marcos Paiva – O contrabaixista e arranjador  se destaca no cenário musical

brasileiro por traçar um caminho próprio e único. Seu segundo CD Meu Samba no Prato – Tributo a Edson Machado foi pré-selecionado para o 24ª Prêmio da Música Brasileira e, recentemente, lançou o terceiro disco, Choroso.

Livre. Grátis.

16 a 17/10. Sexta e sábado, às 19h30

 

Show: Marcos Paiva Sexteto – Tributo a Edison Machado

Espetáculo musical de homenagem ao antológico disco Edison Machado é Samba Novo, dedicado à estética do samba-jazz brasileiro e em especial ao baterista Edison Machado, conhecido como o inventor do samba no prato, um dos primeiros a sintetizar toda a batida da percussão no samba para a bateria.

Ficha técnica: Marcos (baixo acústico), Daniel de Paula (bateria), Edinho Santánna (piano), Daniel D´Alcântara (trompete), Cássio Ferreira (sax alto) e Jorginho Neto (trombone).

Livre. Grátis.

16/10. Sexta, às 20h30

 

Show: Amilton Godoy Trio

O pianista líder e fundador do Zimbo Trio realiza o show Do Jazz ao Samba do Samba ao Jazz, dedicado à história do samba-jazz. O repertório inclui composições de Amilton Godoy, além de músicas que pontuaram a história do gênero, influenciaram gerações e inspiraram músicos como Sérgio Mendes, Tom Jobim, Adylson Godoy e Djavan, entre outros, e até Heitor Villa-Lobos. A experiência de Amilton, aliada ao seu conhecimento musical, torna esta apresentação uma aula sobre a formação da música brasileira, bem como do jazz e do samba.

Ficha técnica: Amilton Godoy (piano e arranjos), Sidiel Vieira (baixo acústico), Edu Ribeiro (bateria), Dani Godoy (DG Produções) ou Thyago Braulio (produção executiva) e Ana Luiza Godoy (assistente de produção).

Livre. Grátis.

17/10. Sábado, às 20h30

 

Show: Swing Samba Combo

O grupo é formado por músicos com atuantes em diversas bandas e discos, fazendo com que o encontro musical seja dinâmico e marcado pela criatividade e talento. No repertório, versões criadas para obras de grandes artistas – J. T. Meirelles, César Camargo, Dom Salvador, Erlon Chaves, Tom Jobim, João Donato, Sergio Mendes, Ed Lincon, Ray Charles, Perez Prado, Herbie Hancock, Wes Montgomery, Quincy Jones, Milton Banana e muitos outros. O sexteto ainda traz novidades ao palco com cantores convidados, fazendo releituras de clássicos, assim como grupos de dançarinos que interagem com o público. O conceito musical do Swing Samba Combo promete, com um repertório vasto cheio balanço, fazer com que o público saia do show com a sensação de ter tido uma aula de história.

Ficha técnica: Luis Americo Rodrigues (bateria), Renato Cardoso (baixo), Hugo Leonardo Sodré da Silva (teclado), Daniel do Nascimento Rodrigues (trombone), Clayton dos Santos Souza (saxofone) e Marcelo Galleani Munhoz Perez (violão).

Livre. Grátis.

18/10. Domingo, às 18h30

 

Show: Projeto Coisa Fina – Homenagem ao maestro Moacir Santos

Grupo instrumental de São Paulo, formado por 13 jovens músicos: 4 saxofones, 2 trompetes, 2 trombones, piano, guitarra, baixo acústico, bateria e percussão. Sua música promove uma experiência na qual o jazz se funde ao baião, ao maracatu e ao samba, provocando no ouvinte uma experiência que revitaliza elementos da música brasileira. No repertório, composições do CD Tributo ao Maestro Moacir Santos, que trazem novos arranjos para músicas do mestre, e algumas obras autorais inspiradas no universo musical de Moacir Santos.

Ficha técnica: Walter Carvalho (sax tenor, soprano e flauta), Daniel Nogueira (sax tenor e flauta), Ivan de Andrade (sax alto e clarinete), Denilson Martins (sax barítono e flauta), Amilcar Rodrigues (1º trompete), Diogo Duarte (2º trompete), Odirlei Machado (trombone), Abdnaldo Santiago (trombone baixo), Fabio Leandro (piano), Thiago Melo (guitarra), Matheus Prado (percussão), Mauricio Caetano (bateria), Vinicius Pereira (baixo acústico), Daniel Nogueira e Vinicius Pereira e Ivan de Andrade (arranjos).

Livre. Grátis.

24/10. Sábado, às 20h30

 

Show: João Parahyba Sexteto

O percussionista, arranjador e compositor João Parahyba, que foi líder do Trio Mocotó nos anos 70, umas das bandas de maior sucesso mundial de samba-jazz, apresenta repertório baseado no CD O Samba no Balanço do Jazz, lançado pelo Selo Sesc em 2011, incluindo músicas que não entraram no álbum. O show também conta com composições próprias, além de outras executadas em homenagem às décadas de 50 e 60, que culminaram no surgimento do samba-jazz.

Ficha técnica: João Parahyba (bateria), Giba Pinto (baixo), Rudy Arnault (guitarra), Janja Gomes (percussão), Beto Bertrame (piano), Ubaldo Versolato (sopros) e Thyago Braulio (produção).

Livre. Grátis.

25/10. Domingo, às 18h30

 

Show: Laércio de Freitas Quinteto

Laércio conheceu o samba jazz por meio do musico J.T Meirelles em São Paulo, na TV Record, na década de 60, quando Meirelles esteve tocando saxofone no conjunto de Luis Loy. Quando Laércio soube que ele também era fã do Quinteto do Horace Silver, passaram a conversar sobre essa coincidência e a trocarem informações a respeito daquele pianista norte americano. Diante da afinidade musical, por diversas ocasiões, Meirelles chamou Laércio para tocarem juntos, sendo que a ultima vez foi para a gravação do CD Samba Jazz no Rio de Janeiro. Segundo o artista, voltar a tocar samba jazz com outro grupo de músicos é uma grande satisfação e ajuda a matar as saudades de Meirelles.

Ficha técnica: Celso Almeida (bateria), Daniel Alcantara (trompete), Daniel Amorin (contrabaixo), Laércio de Freitas (piano) e Vitor Alcantara (saxofone).

Livre. Grátis.

31/10. Sábado, às 20h30

 

Show: Samba-Jazz: a Origem

Esta apresentação representa uma rara oportunidade de ouvir e ver, novamente juntos, os fundadores do gênero que preserva a marca da liberdade como valor artístico. Neste reencontro, Gabriel Bahlis, Zinho, Luiz Mello, Hector Costita e Carlos Alberto Alcântara executam o som que ajudaram a criar em boates e estúdios de gravação, na década de 60. Carlos Alberto Alcântara gravou, em 1963, o referencial Projeção, LP protagonizado pelo baixista Luiz Chaves que no ano seguinte integraria o Zimbo Trio. Três anos depois, Alcântara atuou ao lado de Gabriel Bahlis no grupo Cincopados, precursor do samba-jazz com oSambossa 5, que tinha entre os componentes o pianista Luiz Mello e o saxofonista Hector Costita. Os quatro eram, nas boates, parceiros de Zinho. O baterista, a seguir, se destacou no Luiz Loy Quinteto que se tornou conhecido ao participar do programa televisivo O Fino da Bossa, apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues.

Ficha técnica: Gabriel Bahlis (contrabaixo acústico), Zinho (bateria), Luiz Mello (piano), Hector Costita e Carlos Alberto Alcântara (saxofone).

Livre. Grátis.

01/11. Domingo, às 18h30

 

SERVIÇO – Samba-jazz + 50 no Sesc Campo Limpo

Sesc Campo Limpo – Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120 – Campo Limpo – São Paulo – SP
Dias: 15 de outubro a 1º de novembro
Tel.: (11) 5510-2700

 


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