A Justiça determinou por meio de liminar que a Prefeitura de São Paulo rompa contrato com o Instituto Brasileiro de Gestão Cultural, organização social responsável pela administração do Theatro Municipal de São Paulo. Também exigiu que a administração do teatro seja devolvida à municipalidade.
A ação civil segue inquérito no Ministério Público sobre irregularidades na administração do teatro e que causaram rombo de cerca de R$ 15 milhões, valor apurado pela própria Controladoria Geral do Município e também pelo Tribunal de Contas do Município.
São apontados como responsáveis pelas irregularidades, direta ou indiretamente, o ex-prefeito Fernando Haddad, o ex-diretor geral do teatro José Luiz Herência, o ex-diretor do IBGC William Nacked, o ex-diretor artístico do Municipal, John Neschling e os ex-secretários Nunzio Briguglio Filho (comunicação) e Juca Ferreira (cultura).
A liminar determina o prazo de 90 dias para que haja o afastamento do IBGC sob pena de multa, apontando ainda a alternativa de devolver a administração do teatro à Fundação Theatro Municipal. O IBGC preferiu não se posicionar sobre a liminar. A Secretaria de Cultura disse que não vai se manifestar porque ainda não recebeu o documento.
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