O governador de São Paulo Geraldo Alckmin tem sido notícia na imprensa brasileira diariamente por conta de suas polêmicas decisões, como decretar o sigilo sobre dados do Metrô, CPTM e da Secretaria de Administração Penitenciária. Após vetar acesso a dados por 50 anos e ser duramente criticado, inclusive por alas tucanas que consideram tais atitudes exageradas, ele voltou a aparecer na mídia, nesta sexta-feira (19), anulando sua própria decisão, o que não significa que o acesso a documentos será permitido. Ou seja, ele, agora, diz que não haverá sigilo prévio, mas que o acesso a dados será avaliado indivudualmente.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a Secretaria de Segurança informou que “permanece como regra a ampla publicidade dos registros de ocorrência quando devidamente solicitados”. O que também não significa acesso, uma vez que uma solicitação poderá ser negada quando houver dados sobre intimidade, privacidade e dignidade.
Não é a primeira vez que Alckmin recua após tomar uma decisão unilateral. No fim do ano passado, após ser pressionado pelos estudantes contrários à reorganização escolar ordenada por ele sem consulta prévia a pais e alunos, Alckmin teve que suspender seu projeto para não gerar ainda mais conflitos. Estudantes tomaram escolas como forma de pressionar o governador a voltar atrás, e conseguiram. Durante os protesto de alunos, exageros na ação da polícia contra jovens foram registrados por jornalistas e pessoas que participavam dos atos. Estudantes apanharam e foram detidos, mostrando o despreparo policial para agir em ações como estas.
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