Alckmin promete gratuidade no Metrô, mas corta subsídio de R$ 66 milhões

Gestão Alckmin culpou a crise econômica pelo corte - Foto: Tamires Santos/ A2AD/Fotos Públicas - 2 de fevereiro de 2015
Gestão Alckmin culpou a crise econômica pelo corte – Foto: Tamires Santos/ A2AD/Fotos Públicas – 2 de fevereiro de 2015

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), prometeu à população subsidiar a gratuidade da tarifa do metrô para desempregados, idosos e passageiros com deficiência, mas voltou atrás e cortou R$ 66 milhões do orçamento previsto de R$ 330 milhões.

Sem o repasse do dinheiro, o Metrô precisou desembolsar a verba, retirando dinheiro que serviria para manutenção e melhoria dos serviços. O jornal Folha de S.Paulo teve acesso a uma carta do diretor-presidente da companhia, Paulo Menezes Figueiredo, em que admite ao presidente do Sindicato dos Metroviários que a verba não chegou.

O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) enviou requerimento questionando o governo sobre o corte nos gastos. Em nota, a gestão afirmou que “não há qualquer prejuízo aos passageiros beneficiados pela gratuidade” ao lembrar que 147 milhões de passagens gratuitas foram concedidas no ano passado e que em 2016 esse número deve chegar a 162 milhões.

O governo aproveitou para culpar a crise econômica: “Mesmo diante da grave situação econômica que o País atravessa, com inflação de 10,71% e queda do PIB de 3,7%, o governo do Estado realizou contingenciamento dos recursos previstos no seu orçamento para manter o equilíbrio das contas.”

Mesmo assim, a tarifa unitária do metrô e trens subiu junto com a dos ônibus municipais de R$ 3,50 para R$ 3,80.


Comentários

Uma resposta para “Alckmin promete gratuidade no Metrô, mas corta subsídio de R$ 66 milhões”

  1. Avatar de Welbi Maia Brito
    Welbi Maia Brito

    Todos os benefícios de gratuidade estão garantidos. Portanto, não há nenhum prejuízo aos usuários, nem ao funcionamento do sistema. Já o contingenciamento é reflexo da grave crise econômica criada pelos erros na condução da política econômica e no descontrole dos gastas das contas públicas do governo Dilma do PT.

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