O ministro da Defesa, Jaques Wagner, rebateu as afirmações da Polícia Civil de São Paulo sobre o ataque à sede do Instituto Lula, que foi atingido por uma bomba caseira na noite da quinta-feira (30). Para Wagner a ação não foi uma mera prática de ‘baderneiros’, como disse a Polícia Civil, e sim de “terrorismo”. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
“Eu acho que o ataque é grave e acho que foi pobre a afirmação da Polícia Civil de São Paulo pois não se trata de ter sido alguém organizado ou não”, disse o ministro em Salvador. “Está se criando um clima no País em que alguém se acha no direito, seja ele quem for, de chutar as costas do prefeito de Maricá (RJ) ou de botar uma bomba explicitamente no local de trabalho de um ex-presidente”, afirmou.
De acordo com Wagner, “não se trata de um baderneiro” pois “o baderneiro não jogou a bomba para o alto, jogou no Instituto Lula”, explicou. “A tentativa quebra da regra da naturalidade da democracia é que eventualmente embala loucos como esse que jogou a bomba”.
Polícia Federal está investigando o caso
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse na sexta-feira (31) que acionou a Polícia Federal (PF) para colaborar nas investigações do atentado ao Instituto Lula, em São Paulo, na noite da quinta-feira (30).
Cardozo disse que foi informado sobre o caso e comunicou logo o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, para “ver se cabe à PF fazer alguma coisa”. Ele quer que a instituição dialogue com autoridades paulistas para, dentro das sua competência, analisar o que aconteceu e tomar as decisões necessárias
Deixe um comentário