O ex-senador Eduardo Azeredo (PSDB) foi condenado, nesta quarta-feira (16), a 20 anos e 10 meses de prisão, pelos crimes lavagem de dinheiro e peculato (desvio de dinheiro público). Ele é o primeiro político do PSDB condenado no esquema do mensalão tucano 17 anos depois de os crimes ocorrerem.
Ainda em primeira instância, a sentença deverá ser cumprida em regime fechado. A decisão foi assinada pela juíza Melissa Pinheiro Costa Lage, da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte. Azeredo pode recorrer da decisão em liberdade.
O ex-senador do PSDB foi condenado por sete crimes de peculato, e seis de lavagem de dinheiro. Além dos 20 anos de reclusão, Azeredo terá de pagar 1.904 dias-multa, cujo valor será calculado sobre o salário mínimo vigente em 1998 (R$ 130).
Azeredo renunciou ao cargo de senador em 19 de fevereiro de 2014. Em carta enviada por seu filho Renato Penido Azeredo ao presidente da Câmara dos Deputados, à época Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o ex-senador disse que abria mão de seu mandato por não concordar com as acusações dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
Coincidência
O responsável por enviar ao Supremo Tribunal Federal as alegações finais do processo contra o tucano foi o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que nesta quarta-feira (17) pediu o afastamento de Eduardo Cunha do cargo de deputado e de presidente da Câmara.
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