Bombeiros localizam 15º corpo em Mariana

Onda de lama que deixou Mariana e chegou ao litoral do Espírito Santo - Foto: Fred Loureiro /Secom ES
Onda de lama que deixou Mariana e chegou ao litoral do Espírito Santo – Foto: Fred Loureiro /Secom ES

O Corpo de Bombeiros anunciou nesta sexta-feira (11) a localização de mais um corpo na região onde ocorreu o rompimento da barragem do Fundão, da Samarco, em Mariana, região Central de Minas. A vítima, a 15ª, foi encontrada ontem próximo ao distrito de Camargos em um local de difícil acesso.

O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte para identificação, informa o jornal Estado de Minas. Ainda segundo os bombeiros, quatro pessoas estão desaparecidas, sendo quatro funcionários da mineradora Samarco e um morador.

A corporação informou que hoje as buscas estão concentradas nas proximidades do reservatório do Fundão. Ao todo, 18 militares (10 do Batalhão de Ouro Preto e oito de Ponte Nova), participam dos trabalhos. Até agora, foram confirmadas oficialmente 15 mortes em decorrência do desastre ambiental que completou um mês no último sábado (5).

Meio-ambiente

A tragédia que se abateu sobre Minas Gerais com o rompimento de duas barragens na região de Mariana agora faz vítimas no Espírito Santo. No rastro de lama que chega ao mar capixaba, a história das pessoas que perderam o trabalho às vésperas do fim de ano e o grave comprometimento da maior reserva de Mata Atlântica em Minas Gerais.

Enquanto a Justiça pode demorar anos até decidir sobre a responsabilidade da mineradora Samarco – a dona das barragens em Minas –, os detritos contaminados enlameiam vilas mineiras até atingir a foz do Rio Doce, na praia de Regência, cidade de Linhares (ES). Especialistas consultados pela Brasileiros afirmam que ainda é “impossível” cravar o número de animais mortos ou espécies ameaçadas. Mas dá para estimar. De acordo com o último levantamento do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), foram recolhidas três toneladas de peixes mortos na região. 

Leia a reportagem completa: http://old.brasileiros.com.br/FWD7c


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