Nesta quinta-feira, dia 10, a Caixa Econômica Federal anunciou que vai realizar mais um corte nas taxas de juros para clientes pessoas físicas e jurídicas. Para as pessoas físicas, os cortes serão sobre créditos para compra de carros novos, de material de construção e reforma de imóveis, a chamada Construcard, e de penhor. As empresas terão a redução no cheque especial e antecipação de recebíveis de cartões de crédito.
Para compra de automóveis, o corte valerá para financiamentos de até 70% do valor do bem. A taxa mínima para a compra continua em 0,89% ao mês, a mudança é na taxa máxima que caiu de 1,55% para 1,26% ao mês. As novas taxas do banco para compra de veículos valem para que é correntista há, pelo menos, 90 dias, para quem tem financiamento imobiliário, e para quem recebem salário na instituição há pelo menos 90 dias.
Para a reforma e construção de imóveis, a taxa mínima caiu de 2,4% ao mês para de 1,96% a 2,35% e vale para correntistas há mais de seis meses, mutuários da Caixa e para quem recebe salário na instituição há pelo menos três meses.
Os juros do penhor, que antes eram de 2% a 2,4% ao mês, foram unificados em 1,7%.
Para pessoas jurídicas, os juros do cheque especial de 2,87% a 7,95% ao mês para de 2,87% a 4,27% ao mês. “A medida alcança todas as empresas, independente do seu relacionamento com a Caixa, e terá vigência já para o mês de maio”, disse o banco. A taxa de antecipação de recebíveis de cartões de crédito caiu de 1,36% para 1% ao mês.
Cortes de juros
Em conformidade com as novas diretrizes do governo federal sobre as taxas de juros, a Caixa e o Banco do Brasil começaram a cortar as taxas em linhas de crédito a consumidores e empresas em abril. Em seguida, foi a vez do Itaú e do Bradesco e, desde então, os principais bancos do País anunciam a redução das taxas.
Lucros e inadimplência
Ainda nesta quinta-feira, a Caixa anunciou que, no primeiro trimestre de 2012, teve lucro de R$ 1,2 bilhão, o que significa um aumento de 46,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
O banco também afirmou que houve retorno sobre patrimônio líquido médio de 25,3% e sua carteira de crédito teve crescimento de 7,7% no período, chegando a R$ 270 bilhões em março. Em 12 meses, o crescimento do banco foi de 41,1%. “Com isto, a instituição elevou para 13% sua participação no mercado, aumento de 2,1 pontos percentuais em um ano, enquanto a inadimplência se manteve estável na faixa de 2,0%”, disse a caixa.
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