A Polícia Militar do Rio de Janeiro abriu um inquérito policial-militar e afastou nesta terça-feira (23) os policiais que foram à favela da Rocinha na noite em que o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza desapareceu, em julho de 2013. Na segunda-feira, uma reportagem do Jornal Nacional exibiu imagens de câmeras que indicaram a suposta existência de um volume na parte traseira de um dos carros do Bope que foram à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha naquela noite. As informações são do site da revista Época.
O Ministério Público do Rio de Janeiro vai reabrir a investigação do caso para apurar se este volume seria o corpo de Amarildo, e se membros da tropa de elite da polícia carioca participaram na ocultação do cadáver, que ainda não foi encontrado. Na época do ocorrido, o Bope e o major Edson Santos, então comandante da UPP da Rocinha, afirmaram que a tropa de elite fora chamada para dar apoio aos policiais militares contra uma suposta ação de traficantes. Todavia, naquela noite não houve nenhum confronto.
O Bope permaneceu cerca de 40 minutos na Rocinha e, de acordo com a reportagem do Jornal Nacional, o GPS do veículo onde estava o suposto volume estava desligado. Sendo assim, após um encontro do comando da Polícia Militar carioca para avaliar o caso, a corporação decidiu pela reabertura do inquérito e pelo afastamento de 14 policiais que estiveram na Rocinha naquela noite.
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