Censo 2010 apresenta melhoras em vários campos

O IBGE divulgou, na manhã dessa sexta-feira, dia 27 de abril, os resultados gerais da amostra do Censo 2010, que mede a evolução em diversos medidores de avaliação econômica e social no Brasil de 2000 para 2010.

Vale ressaltar a brusca queda no índice de mortalidade infantil, que caiu praticamente pela metade. Em 2000, em cada 1000 crianças nascidas no Brasil, 29,7 morriam antes de completar 1 ano. Em 2010 esse número desceu para 15,6 mortes, um decréscimo de 47,6%. Se limitarmos a estatística apenas para a região Nordeste, uma das mais preocupantes nessa questão, a queda foi ainda mais significativa, 58,6%.

A explicação para a variação na mortalidade infantil está na diminuição da desigualdade social. Apesar da melhora, o País está longe de igualar os números de países desenvolvidos, perto de 5 óbitos em cada 1000 nascimentos.

A educação também apresentou uma melhora animadora na última década. Se em 2000 5,5% das crianças com idade entre 5 e 14 anos não frequentavam a escola, em 2010 essa taxa baixou para 3,1%. Quando subimos a idade, jovens entre 15 e 17 anos, o índice de pessoas fora da escola é maior, mas também apresenta queda, de 22,6% para 16,7%.

O brasileiro de 2010 tem menos filhos que o brasileiro de 2000. Em 2000, eram registrados 2,38 filhso por mulher, número que caiu 20% e alcançou 1,9 filhos por mãe 10 anos depois, resultado que põe o Brasil abaixo do nível de reposição que é de 2,1 filos por mulher, mínimo para garantir a substituição das gerações.

O avanço socioeconômico do Brasil fica claro quando se aponta o alto número de imigrantes que procura o País em busca de melhores oportunidades. Em 2010, foram 286,5 mil pessoas que chegaram no País nos cinco anos anteriores, um aumento de 86,7% em relação aos 143,6 mil pessoas na mesma situação em 2000. Do total dos imigrantes registrados em 2010, 143,6 mil eram brasileiros e estavam retornando ao País. Dos imigrantes nascidos em outros países, os Estados Unidos é o país com mais pessoas que se mudaram para o Brasil, 51,9 mil pessoas.


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