Após o 99 lançar uma frota exclusivamente feminina em outubro, chegou ao mercado um aplicativo de táxi exclusivo para mulheres, tanto motoristas quanto passageiras, como uma forma de se proteger do assédio sexual.
Chamado de Femitaxi, o app, já disponível para iOS e Android, começou a funcionar em São Paulo em dezembro de 2016 com cerca de 100 motoristas cadastradas. Para o começo de 2017 está previsto o lançamento no Rio de Janeiro e depois em Belo Horizonte – sempre com um mínimo de 100 taxistas cadastradas em cada cidade.
Para evitar que homens se cadastrem como motoristas no serviço, a empresa realiza uma checagem extensa de documentos, que incluem Condutax, alvará e verificação de antecedentes criminais. Segundo o CEO do Femitaxi, o francês Charles-Henry Calfat Salem, a companhia chegou até a registrar dois casos de motoristas homens que tentaram se cadastrar como mulheres e tiveram seus acessos negados.
Do outro lado, o cadastro para as passageiras pede informações básicas, além do número de telefone para realizar uma verificação. Mas, caso algum homem sozinho ou um grupo de homens mesmo assim peça uma corrida no app por meio de um cadastro como uma suposta mulher, as motoristas são orientadas pela empresa a negarem a viagem.
O executivo Calfat Salem, que está no Brasil há seis anos, destaca ainda que o aplicativo não irá abrir para a entrada de motoristas particulares, como fizeram recentemente 99 e Easy, para “não comprometer a qualidade do serviço”.
O Femitaxi permite o pagamento via aplicativo ou dinheiro e oferecerá a opção de preço normal e com desconto de 30%, que fica a critério da motorista aceitar, como uma forma de ter um valor competitivo com serviços como o Uber.
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