Parceiros do bem – depoimentos sobre a Germinare

Um famoso ditado americano diz que “é preciso uma vila para criar uma criança”. A Escola Germinare levou o bordão ao pé da letra quando criou o programa Amigo Germinare. O nome identifica o projeto de captação de recursos da Germinare, que busca apoio – financeiro ou estrutural – de outras empresas privadas para seu projeto social. A iniciativa já atraiu dezenas de empresas desde que foi lançada, no início de 2014.

Leia depoimentos:

Robson Moura - Diretor da Auditoria da KPMG - Foto: Silvia Zamboni
Foto: Silvia Zamboni

Credibilidade – Robson Moura, Diretor da Auditoria da KPMG

Entre outras atividades, a rede global de auditoria KPMG vai certificar a lisura do processo de seleção da Escola Germinare

“Desde a construção do prédio-sede, acompanhamos de perto a criação da Escola Germinare. Nunca tivemos a menor dúvida de que se tratava de um projeto educacional muito arrojado. Algo incomum de ser ver em nosso País. A escola tem preocupação máxima com a formação do aluno e o impacto dessa escolha é perceptível até mesmo na postura das crianças. Veja, por exemplo, a menina que fez a mediação da entrega dos troféus para os colaboradores do programa Amigo Germinare… Ela conduziu a entrega com toda segurança e expôs suas falas com muita clareza e objetividade. Como nós acompanhamos esse movimento de fundação e desenvolvimento da escola, é fácil concluir o quanto essa desenvoltura dos alunos é fiel aos conceitos da Germinare  e o quanto a filosofia construída pela J&F está sendo realmente eficaz na formação deles. Para a KPMG, é muito gratificante e motivo de orgulho apoiar um projeto que tem por objetivo agrupar pessoas em torno do propósito de formar seres humanos melhores para o futuro do País. Até 2014, nossa participação efetiva foi na auditoria das movimentações financeiras do Instituto Germinare. Estamos agora preparando profissionais para realizar ações diretas com os alunos, em 2015, como ensiná-los rotinas de serviços contábeis, de auditoria e de consultoria. Vamos selecionar pessoas experientes e participar ativamente na transferência de conhecimento da rotina empresarial, para que as crianças possam entender, na prática, como executar aquilo que estão aprendendo na sala de aula. A partir deste ano, também passaremos a auditar o procedimento de seleção dos alunos, para garantir a credibilidade do processo seletivo da Germinare.”

Ricardo Omori, vice-president fragance latam da Symrise - Foto: Luiza Sigulem
Ricardo Omori – Foto: Luiza Sigulem

Jovens perfumistas – Ricardo Omori, vice-president fragance latam da Symrise

Com o apoio da alemã Symrise, alunos desenvolvem fragrâncias para a Flora, divisão de cosméticos e higiene do grupo J&F

“A Symrise é um dos principais fornecedoresda Flora, empresa de cosméticos e produtos de limpeza da J&F. Temos uma relação comercial há quase duas décadas. Quando nos foi apresentado o projeto da Escola Germinare,no final de 2010, vimos muita conexão com os valores da Symrise, uma companhia de origem alemã, que está no Brasil desde a década de 1960 e, hoje, é uma das maiores indústrias do mundo na área de fragrâncias e aromas. Um grande pilar da estratégia global da Symrise é a sustentabilidade, tanto que, em 2013, fomos premiados como a indústria química mais sustentável da Alemanha. Escolhemos apoiar a Germinare, pois buscamos incentivar projetos que tenham a vocação em promover inclusão social por meio da formação de pessoas. Nossa intenção é seguir apoiando o projeto e, no futuro, por que não, trazer alguns desses jovens para nossa empresa. Inclusive, trouxemos um grupo de jovens da escola para conhecer nosso dia a dia e criamos com eles um novo perfume, desde o desenvolvimento do conceito, do nome e do posicionamento, até chegar à execução do produto e à criação da embalagem. Foi muito gratificante perceber o nível de adesão dos alunos. Eles trabalharam por todo o processo até a execução. Durante quatro meses, eles se dedicaram, de uma a três vezes por semana, sem medo de errar, e o resultado foi comparável ao produto final de uma grande indústria brasileira. Foi um grande aprendizado, pois temos nossos preconceitos e um deles é achar que jovens dessa idade não tenham a capacidade de realizar tarefas como essa. Pelo contrário, eles tem uma capacidade de absorção muito veloz.”

Antonio Roberto Cortes, Presidente da MAN Latin America - Foto: Luiza Sigulem
Antonio Roberto Cortes – Foto: Luiza Sigulem

Engajamento – Antonio Roberto Cortes, Presidente da MAN Latin America

A parceria é recente, mas a dedicação dos alunos encantou os executivos da MAN, divisão de caminhões da Volkswagen

“Com a marca Friboi, o grupo J&F sempre foi um dos nossos maiores clientes. Eles utilizam caminhões MAN Latin America/Volkswagen para o transporte de seus produtos e temos uma grande parceria comercial. Decidimos apoiar a Escola Germinare, porque consideramos que a educação é a base de tudo. Uma outra razão da aproximação foi a afinidade de conceitos. Temos um projeto da Fundação Volkswagen, chamado Formare, parecido com o da escola. A diferença é que, nele, os professores são nossos próprios colaboradores. O engenheiro dá aula de matemática. A secretária dá aula de inglês. O Formare foi desenvolvido na nossa fábrica de caminhões em Resende (RJ) e tem o mesmo objetivo: colaborar para a formação das pessoas. Quando a iniciativa da J&F chegou a nosso conhecimento, resolvemos apoiá-la incondicionalmente. Tive a satisfação em ir à formatura dos alunos em 2014, conversei com muitos deles e fiquei encantado. É impressionante ver a gratidão desses meninos e meninas e ver como eles estão engajados com o projeto. Estamos muito entusiasmados com a escola, pois, no nosso caso, a necessidade de profissionais qualificados é enorme. Temos quase cinco mil funcionários e uma carência enorme de fazer contratações, pois novas indústrias estão sendo instaladas na região de Resende e Itatiaia, como a Peugeot e a Nissan, e os Recursos Humanos ficam cada vez mais escassos. Tanto que, em nosso projeto, empregamos quase 100% dos formados. Iniciativas como essas nos dão a sensação de dever cívico cumprido por, de alguma forma, poder contribuir para a formação dessas pessoas. Apoiar a Escola Germinare tem sido muito gratificante. Sabemos que já está valendo e continuará valendo a pena.”

Paulo Pinho - Foto: Divulgação/BV
Paulo Pinho – Foto: Divulgação/BV

Brasil que dá certo – Paulo Pinho, Gerente-executivo de Operações de Campo do Banco Volkswagen

Para o Banco Volkswagen, a Escola Germinare serve de paradigma de como superar os gargalos da Educação no País

“Por meio da MAN Latin America, que fornece caminhões, o grupo J&F é um dos maiores clientes da Volkswagen e do Banco Volkswagen, que financia as aquisições.Há mais de 20 anos, a J&F é atendida pelo Banco VW. Essa proximidade nos permitiu o contato com o projeto da Escola Germinare, iniciativa que consideramos de extrema importância tanto que, no final de 2014, decidimos participar do programa Amigo Germinare. No primeiro ano, o aporte financeiro foi a face mais visível da parceria, mas estamos em contato com o Instituto Germinare para definir formas de ampliar a parceria e também utilizar experiências da Fundação Volkswagen, instituição com grande atuação nas áreas educacional, cultural e social. O Banco VW tem como estratégia escolher profissionais de excelente padrão e criamos uma espécie de ‘universidade’, onde a gente coloca todas as ações de treinamento e desenvolvimento profissional. Desde a formação de base, que passa da infância para a adolescência, o projeto da Germinare vai em direção muito parecida, com técnicas que fazem com que eles tenham uma aplicação quase que imediata do conhecimento. Ainda não tive ações efetivas com os alunos, mas fiz uma primeira visita à escola em dezembro passado e fiquei muito surpreso, de maneira positiva, com o elevado nível de desenvoltura que as crianças apresentaram. Não tiveram o menor receio ou dificuldade em conversar, se relacionar e até falar de assuntos mais complexos com qualquer um dos executivos que ali estava. Foi uma grata surpresa perceber o nível que esses alunos já adquiriram. Algo que faz a gente crer que o Brasil vai dar certo.”

Regina Camargo - Foto: Luiza Sigulem
Regina Camargo – Foto: Luiza Sigulem

Seleção rigorosa – Regina Camargo, Sócia-diretora da Across

Com o apoio da Across, especialista em recursos humanos, a Germinare encara o desafio de fazer a triagem dos alunos

“Há quase cinco anos, a Across trabalha para a área de Recursos Humanos do grupo J&F, ligada à seleção e
ao desenvolvimento de trainees. Por conta desse contato, fomos indicados a apoiar a Escola Germinare e suprir a demanda de aperfeiçoar o processo de admissão dos alunos. Com a experiência em selecionar colaboradores para a J&F,conhecemos muito bem a cultura e os valores da empresa e começamos a apoiar a escola em fevereiro de 2014. Tivemos, então, muito o que ensinar e também aprender. Juntamente com a direção pedagógica da escola, criamos uma metodologia para o processo seletivo e contribuímos com nossa experiência, mas, não fosse o trabalho conjunto, não teríamos chegado aesse resultado de grande valor. Participar desse processo foi, para nós, muito importante, pois estamos sempre ligados no mundo do trabalho. O contato com as crianças nos sensibilizou, pois vimos os impasses de cada uma. A escola tem uma formação exigente, rigorosa, que demanda alta performance dos alunos e tivemos de selecionar crianças com capacidade de aprendizagem significativa, até mesmo para não frustrar as que não tinham esse perfil. Algumas delas poderiam ser admitidas e, depois, reprovadas. Agora, que conhecemos melhor a rotina da escola, estamos estudando novos projetos para poder contribuir ainda mais e estabelecer uma agenda de atividades para 2015. Neste ano, a primeiraturma se forma e poderemos também estruturar um trabalho de acompanhamento desses jovens. A escola surgiu de um sonho da J&F, que investiu pesado nele, e será importante conferir como será o futuro dessas crianças.”

Fernanda Portieri - Foto: Divulgação/Credit Suisse
Fernanda Portieri – Foto: Divulgação/Credit Suisse Hedging-Griffo

 

Efeito múltiplo – Fernanda Portieri, responsável pelo Instituto Credit Suisse Hedging-Griffo

Para o Instituto Credit Suisse Hedging-Griffo, a experiência da Germinare é extensível aos pais e à sociedade

“O namoro entre o Credit Suisse e a Escola Germinare começou em 2013 e foi fruto de um dos programas que nós realizamos via Instituto CSHG (sigla para Credit Suisse Hedging-Griffo), chamado Funcionário Apresenta, no qual colaboradores do banco indicam organizações para receber um aporte anual de até R$ 15 mil. O programa serve também como porta de entrada para a carteira de investimentos sociais do instituto e decidimos apoiar a Escola Germinare, principalmente porque, no Brasil, hoje em dia o maior gargalo da educação está no Ensino Médio. É a fase com maior evasão escolar, pois boa parte dos alunos acredita que o que aprende terá pouca utilidade em sua vida profissional. Um projeto como o da Germinare estimula o aluno a pensar exatamente o oposto,porque ele tem foco na educação financeira e na gestão de negócios. As crianças mostram total interesse, pois elas sabem que, no futuro, todo esse aprendizado será de grande utilidade para a vida profissional. Outro fator que levamos em consideração é que no entorno da Germinare existem três escolas públicas e boa parte dos alunos é proveniente delas e com uma condição social com alto índice de vulnerabilidade. Há crianças na Germinare que vêm de famílias nas quais os pais não conseguiram ao menos concluir o Ensino Fundamental e elas conseguem administrar até mesmo uma carteira de ações. Outros aprendem a poupar e levam esse conhecimento para a família. A gente acaba mensurando os alunos como os principais beneficiários, mas o projeto da escola tem um efeito multiplicador que é muito relevante. Ver o grau de profundidade dos alunos é surpreendente e gratificante.”


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