Ganha popularidade no Brasil, com incentivo do Ministério da Educação, novos projetos de escolas que inovam ao educar alunos sem prova, salas de aula sem carteira e turmas com alunos de diferentes idades.
Nessas unidades, os professores não se prendem apenas aos temas ligados à sua disciplina, mas incentivam debate e a curiosidade dos estudantes. São cada vez mais escolas públicas e particulares consideradas inovadoras pelo Ministério da Educação.
Em todo o Brasil, já somam 178 instituições, 48 delas no Estado de São Paulo, informa reportagem de O Estado de S. Paulo. Empolgado com os resultados, o ministério quer fomentar mais escolas que adotem o modelo e inspirar professores, pais e alunos a apoiarem as mudanças.
O colégio municipal Guia Lopes, no Limão, zona norte da cidade, é um deles. Uma de suas propostas é educar suas 315 crianças de 4 e 5 anos contra o racismo e discriminação de gênero, além de ensinar tudo sobre sustentabilidade e consumo. “Na brinquedoteca temos bonecas negras e todos, meninos e meninas, brincam com elas.”
Na Escola Politeia, na Água Branca, zona oeste, a metodologia se assemelha às antigas cidades-Estado da Grécia Antiga. Por lá, os assuntos do cotidiano dos alunos passam por assembleias, como nas polis grega. “Trabalhamos pela formação de estudantes com autonomia”, explica a educadora Carol Susmiê.
Já no colégio Wish, no Jardim Anália Franco, zona leste, os estudantes não são separados por séries, mas em turmas de diferentes faixas-etárias. “Neste ano fizemos turmas multietárias por causa da interação entre os alunos e a ideia de que os saberes não são lineares”, avalia Andressa Lutiano, diretora.
O resultado é que os casos de bullying diminuíram na escola. “Quanto mais diversificada a turma, menor é a incidência de provocações e preconceito”, diz Andressa.
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