O desembargador Ivan Sartori, do Tribunal de Justiça de SP, será denunciado nesta terça (18) ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) por abuso e falta de isonomia e impessoalidade no julgamento dos policiais que participaram do massacre do Carandiru, que deixou 111 mortos. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Sartori foi o relator do processo e votou pela anulação e absolvição dos réus, acatando a tese de defesa dos policiais militares, que teriam agido em “legítima defesa”.
Dada a repercussão negativa após sua decisão, Sartori disse em redes sociais que a cobertura da imprensa era tendenciosa e insinuou que poderia haver dinheiro do crime organizado financiando a mídia e organizações de direitos humanos.
Entre as entidades que vão assinar o documento estão o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a Conectas Direitos Humanos, a Justiça Global, o Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil), a Comissão de Justiça e Paz de São Paulo e os institutos Sou da Paz e Vladimir Herzog.
A reclamação será assinatada também por nomes como Luiz Carlos Bresser-Pereira, José Gregori, Paulo Sérgio Pinheiro, Fábio Konder Comparato, Marilena Chaui e Dalmo Dallari.
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