Dificuldades financeiras levaram o governo do Rio de Janeiro a estudar a possibilidade de substituir a Linha 3 do metrô por corredores exclusivos de ônibus articulados (Bus Rapid Transit). O serviço foi planejado para atender às cidades de Itaboraí, São Gonçalo e Niterói com previsão de investimentos do governo federal.
“Não falei que vou substituir, coloquei em discussão. Vivemos um momento de crise econômica grande no estado e no país”, disse o governador. Ele acrescentou que a população será ouvida, mas terá que esperar mais se quiser manter a expectativa de construção do metrô: “vamos discutir com com a comunidade. Se for o caso de dizerem não queremos, a gente espera ter recursos para fazer [as obas do metrô]”.
O governador lamentou o fato de a economia do Rio de Janeiro “ser muito dependente” da Petrobras, e estimou que as perdas no setor devem retirar ao menos R$ 5 bilhões do caixa do governo estadual entre 2014 e 2015.
Pezão apresentou como argumentos a favor do BRT o fato de a obra demorar um ano e três meses para ficar pronta e custar um quinto do projeto original: “se pode na Barra e na Transcarioca, por que não poderia lá?”, questionou.
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