O relacionamento extraconjugal do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) com a jornalista Miriam Dutra continua sendo noticiado diariamente na imprensa. Antes fosse apenas uma história de amor, mas o que põe FHC em destaque é o fato de ele ter, segundo sua ex-amante, usado meios ilícitos para enviar dinheiro a ela no exterior.
Miriam diz que FHC usou a empresa Brasif, com sede no exterior, para disfarçar a “mesada” de US$ 3.000 que ela recebia mensalmente. Para mascarar a ação, o ex-presidente teria depositado US$ 100 mil na conta da empresa para que esta, por meio de um contrato fictício, pagasse à jornalista salário por serviços não prestados.
O dono da Brasif, Jonas Barcellos, dissera que “havia alguma coisa, sim, mas que não sabia se era um contrato” [feito entre ele e FHC para justificar o depósito de US$ 100 mil]. Depois disse não ter recebido nenhum dinheiro do ex-presidente. FHC nega ter usado a empresa para enviar o dinheiro a sua ex-amante.
PT e o PC do B querem que a PF investigue se FHC realmente usou uma empresa para enviar dinheiro ao exterior. O pedido de investigação foi entregue ao Ministro José Eduardo Cardozo, que encaminhará o mesmo ao diretor da PF, Leandro Daiello, para que este decida se acata ou não a solicitação.
FHC manteve um caso extraconjugal com Miriam durante seis anos. Do relacionamento, nasceu Tomás, que FHC sempre ajudou financeiramente, embora nunca o tenha reconhecido oficialmente como filho. Posteriormente, o ex-presidente fez exames de DNA co Tomás, segundo Miriam, escondido dela. Os resultados comprovaram que ele não era o pai biológico de Tomás.
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