O governo federal iniciou o cronograma de retirada das bandeiras tarifárias, que devem ocorrer paulatinamente até maio. A partir do mês que vem, portanto, a conta ficará 3% mais baixa, uma vez que a cor da bandeira passará de vermelha para amarela.
Essas bandeiras, implantadas no ano passado para custear as usinas térmicas (mais caras), estão em utilização desde a seca que reduziu os níveis dos reservatórios em todo Brasil. Na quarta-feira (3), ficou decidido que, a partir do dia 1º de março, as usinas que custam mais de R$ 420 por megawatt-hora serão desligadas.
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, considera a possibilidade de antecipar o cronograma que prevê redução da conta em até 10% em maio. “Estamos em constante monitoramento dos reservatórios”, disse ele em reportagem do jornal Folha de S.Paulo. “É possível uma bandeira verde em abril”, um mês antes do previsto.
A presidenta Dilma Rousseff já tinha pensado em acelerar o desligamento das termelétricas para adiantar os descontos, mas foi convencida do contrário por sua equipe econômica. O nível dos reservatórios está em 42% no Sudeste, 93,1% no Sul, 23,9% no Nordeste e 13,7% no Nordeste.
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