Em dia de votação do impeachment, manifestações acontecem por todo o País

Manifestação contra o impeachment de Dilma, em São Paulo. Foto: Paulo Pinto/ Agência PT
Manifestação contra o impeachment de Dilma, em São Paulo. Foto: Paulo Pinto/ Agência PT

No dia de votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, manifestantes favoráveis e contra o afastamento da petista saíram às ruas por todo o País. A maior parte dos atos contou com telões que transmitiram a votação ao vivo. De acordo com o portal G1 protestos acontecem no Distrito Federal e mais 25 estados: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo.

Em São Paulo, os manifestantes pró-impeachment foram à Avenida Paulista. Ainda não há números dos presentes. Um homem foi preso ao furar com uma faca o pato inflável da Fiesp. Ativistas contra o impeachment se reuniram no Vale do Anhangabaú, no qual a organização estima 150 mil pessoas. Personalidades como o ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e a deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-RJ) compareceram.

No Rio de Janeiro, os dois atos aconteceram na Avenida Atlântica, em Copacabana, pacificamente. No período da manhã, até as 13h, ocorreu a manifestação contra o impeachment, com um baile funk do grupo Furacão 2000. A organização estima um público de 50 mil. Manifestantes pró–impeachment começaram a se reunir no local às 15h para acompanhar a votação na Câmara por meio de três telões.

Estimativas da Polícia Militar do Distrito Federal indicam que cerca de 25 mil pessoas ocupam a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta tarde. São 18 mil favoráveis ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff e 7 mil contrários ao impedimento. As duas zonas para manifestantes estão separadas por um corredor de 80 metros de largura por um quilômetro de comprimento, que vai da Catedral ao Congresso Nacional. O corredor tem trânsito exclusivo das forças de segurança e é protegido por policiais militares encarregados de impedir que um grupo invada o espaço reservado ao outro.


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